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Conheça a história da caminhoneira Sandra

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Conheça a história da caminhoneira Sandra

Atualmente, já é rotina da estrada encontrar mulheres ao volante de imponentes caminhões, cortando as estradas, em uma profissão que anos atrás era dominada por homens. Uma dessas guerreiras do asfalto é a caminhoneira Sandra.

Ela começou a viajar com seu amado nas férias do trabalho, ainda adolescente. Depois, para ficar mais perto dele, começou a acompanhá-lo em tempo integral, complementando seus estudos a distância, fazendo comida, lavando roupas e até dirigindo o caminhão.

Primeiramente nas fazendas, depois em locais planos e nas serras, ganhando experiência e confiança aos poucos.

Sandra também ajudava seu marido quando aconteciam problemas no veículo e nas manutenções de rotina, para aprender todos os detalhes do ofício.

Em um fim de semana em que ficou em casa para fazer as aulas presenciais da faculdade, seu marido seguiu viagem sozinho, foi assaltado, aparentemente reagiu e acabou sendo assassinado pelos criminosos.

“Fiquei sem chão. Tentei reconstruir minha vida, voltei para meu antigo trabalho (professora), mas as dificuldades econômicas e outros compromissos eram maiores. Decidi então que seria motorista profissional”, afirma Sandra, em entrevista ao Pamclube Caminhoneiro. “Entendi que o mundo não para por causa de nossas fraquezas”, completa.

Após alguma procura, conseguiu trabalho e hoje agradece a essas empresas que lhe deram oportunidade e também às mulheres que vieram antes dela para a estrada, mostrando que elas são capazes de enfrentar os desafios das rodovias tão bem quanto os homens.

“O que eu gostaria de dizer para nossas meninas, independentemente se sonham em ser motoristas, é que a rainha da Inglaterra recebia em sua infância noções de mecânica e direção, entre outros ensinamentos. Quero dizer com isso que uma mulher forte é aquela que busca aprender sempre”, ressalta Sandra, falando sobre a importância de entender o transporte. Para chegar a se tornar motorista profissional, Sandra não esquece que dependeu da ajuda de muitas pessoas pelo caminho, não por ser mulher, mas para saber fazer as coisas do jeito mais correto possível. “Para quem sonha em ser motorista profissional, infelizmente não tem curso que prepare para todas as situações na estrada. Mesmo quem já está há anos viajando aprende algo todos os dias, mas tem algumas instruções básicas”, diz Sandra, enumerando as instruções abaixo.

1. Características que variam de acordo com cada veículo e com as indicações de seus fabricantes: nível de óleo e água, manutenção de pneus, freios, suspensão, troca de óleo e filtros. É importante prestar atenção a ruídos e vazamentos.

2. Conhecer as leis de trânsito e as restrições de cada lugar para onde vai viajar.

3. Planejar a viagem: percurso, pernoite, abastecimento. Parar em local seguro.

4. Não sabe? Pergunte sempre (seja para um colega, frentista ou mecânico).

5. Tenha um projeto de vida (viajar por um período), pois, assim como toda profissão, essa tem seus altos e baixos e também depende de demanda. Custo-benefício, tempo de estrada etc.

6. Dirigir exige confiança e requer tempo. Não acompanhe quem não demonstra interesse em adequar o ritmo da viagem ao saber que você é inexperiente (velocidade, horas de descanso etc.).

7. Qualidade de vida vale mais do que a rotina da profissão.

8. É muito importante levar nas viagens uma caixa de ferramentas básicas.

Entre tantos quilômetros rodados, a caminhoneira Sandra já viveu muita coisa e tem muitas histórias para contar. Ela nos conta uma bacana que viveu na estrada: “Um dia, parei no posto para almoçar e vi um senhor no pátio pedindo carona. Cabelos brancos, magro, tinha nas mãos uma sacola plástica com uma lanterna dentro e uma mala pequena. Estacionei e, enquanto pegava minha carteira, ele puxou a porta do meu caminhão, que estava entreaberta. Demorou alguns minutos para ele entender que era uma mulher que estava ao volante. Ao explicar até onde queria ir, se desculpava várias vezes porque não ouvia direito e precisava pedir que eu repetisse. Pedia desculpas por isso o tempo todo, o que arrebentava meu peito. Eu não podia simplesmente dizer que a empresa não permite carona e ignorar ele ali. Pedi ajuda no posto e ofereci um lanche para ele no restaurante. Fiquei mais preocupada quando ele disse que estava no hospital. Com ajuda da assistência social, foram localizadas a família e a ambulância que levaria os pacientes de volta para casa, na qual aquele senhor deveria estar. Era um agricultor, tinha 95 anos e estava a 300 km de casa. Eu vi naquela situação que poderia ser meu pai. Imagino que, se as coisas já são difíceis pra nós, são mais difíceis ainda quando o corpo já tem limitações. Nesse dia, terminou tudo bem e ele voltou para casa. A gente precisa fazer a diferença no mundo, não dá pra sermos só mais um”.

Outra história legal vivida por Sandra retrata bem a interação dos caminhoneiros, que conversam nas estradas por meio dos sinais dos caminhões, avisando que à frente pode haver perigo. “Um dia, passando por dentro de uma cidade, na BR-242, um motorista deu sinal de luz. Nem vi que caminhão era, mas é automático para o caminhoneiro ficar atento à frente para saber o que o motorista quis avisar. O tráfego estava intenso de caminhões nos dois sentidos e, logo à minha frente, uma criança acenava pedindo espaço para atravessar a rodovia. Meu gigante de aço se curvou para aquele menino. Liguei os alertas e fiz sinal para o motorista que vinha no sentido contrário, que, imediatamente, repetiu o procedimento. Com aproximadamente 8 anos, vestindo shorts, chinelos e camisa de botão, ele tinha o cabelo raspado e, na mão, carregava uma sacolinha de mercado. O menino atravessou a pista em segurança. Do outro lado, em cima do meio-fio, se virou pra mim e fez sinal de positivo. Em seguida, se virou para o outro caminhão em reverência para arrebentar com o coração dos motoristas. E, enquanto, recebia as buzinadas, saiu saltitando nas escadarias. Eu não sei quem era o motorista que deu o sinal, mas só queria dizer: ‘Vá com Deus, parceiro, proteção divina na sua caminhada, que o anjinho da guarda o proteja e guie sua família e seus filhos enquanto você está distante trabalhando. Que São Cristóvão o guie são e salvo de volta ao seu lar em cada jornada’. Seu pedido foi entendido e executado com sucesso. Talvez, naquele dia, mais uma vez, plantamos no coração de uma criança a certeza de que o mundo pode ser mais gentil”.

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O ano de 2020 vai ser ótimo para o setor de transportes e logística

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O ano de 2020 vai ser ótimo para o setor de transportes e logística

O ano de 2019 foi, apesar de conturbado, uma ótima rampa para 2020, que já está chegando. Este ano de 2019 registra um crescimento contínuo e com os “pés no chão”, sem grandes incentivos fiscais e outras artimanhas políticas para alterar dados que criaram bolhas econômicas no passado.

Graças a esse crescimento econômico com firmeza, 2020 deve ser um ano ótimo para o setor de transportes, com avanço no número de cargas transportadas, graças à economia em reação, mas também com cada vez mais tecnologia e agilidade no setor.

Falando apenas em vendas de caminhões, 2020 pode registrar um crescimento na ordem de 20% sobre o total vendido neste ano, em que se projetam 102 mil unidades até dezembro. Ou seja, em 2020, podem ser emplacados cerca de 120 mil caminhões no Brasil.

A venda de caminhões é um excelente termômetro da economia. Quando se vendem caminhões é porque há cargas para transportar. E, muitas empresas, além da renovação programada de frota, têm feito investimentos milionários para a ampliação do número de veículos.

O número de fretes em alta, graças ao crescimento econômico, também faz as empresas investirem em tecnologias, que devem ganhar, cada vez mais, as estradas em 2020.

Entre elas está a IoT, uma sigla cada vez mais usada, que significa Internet das Coisas (Internet of Things), em que os equipamentos, caminhões, embarcadores e outros agentes de transportes estão conectados em nuvem para gerenciamento centralizado das operações. Isso facilita saber e programar com mais eficiência as coletas e entregas de cargas, agilizando o processo como um todo.

Junto com a Internet das Coisas, começa a ganhar força no setor de transportes a inteligência artificial, em que computadores passam a analisar e aprender as operações feitas por humanos, também facilitando as operações. Um exemplo disso são as montadoras de caminhões, que, com os caminhões conectados em nuvem graças à IoT, conseguem prever e programar melhor as manutenções, em intervalos personalizados de acordo com cada operação, trajeto, carga etc., reduzindo o número de paradas e ganhando em tempo de disponibilidade total do veículo.

Com todo o ganho tecnológico esperado para 2020, além da agilidade nos processos, o setor ganha em sustentabilidade, já que, com uma melhor gestão, os serviços passam a ser mais eficientes, gastam-se menos recursos, como combustíveis, e reduz-se a quantidade de emissões de poluentes.

Ou seja, com tudo o que se espera para 2020, devemos ter um ano excelente para o nosso setor.

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Aerodinâmica do caminhão: cortando o vento

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Aerodinâmica do caminhão: cortando o vento

Um caminhão tem área frontal e comprimento muito amplos e, quando roda em velocidades acima de 60 km/h, gera uma quantidade imensa de turbulência aerodinâmica, empurrando e deslocando muito ar sobre ele. Toda essa turbulência gerada pelo veículo, somada à força que ele precisa fazer para vencer esse arrasto aerodinâmico, aumenta o consumo de combustível.

Há algumas formas de melhorar o coeficiente aerodinâmico de um caminhão, mesmo que seja um cara-chata. Os caminhões bicudos são mais aerodinâmicos por natureza, já que têm mais facilidade para cortar o ar. Apesar disso, com algumas melhorias, tornam-se ainda mais eficientes.

Uma das formas de vencer o ar com mais facilidade não depende do caminhoneiro, mas sim da montadora. Hoje, a maioria dos caminhões são desenvolvidos com ajuda de um túnel de vento, onde os engenheiros da empresa estudam e aprimoram cada aspecto do veículo.

Nesses túneis de vento, que são locais fechados com ventiladores gigantes, é possível ver como o fluxo de ar se comporta para passar pelo veículo. Quanto menos turbulência, melhor.

Outros aspectos da aerodinâmica, porém, dependem do caminhoneiro. Um deles é o uso e correto ajuste dos defletores de ar. Essas peças, geralmente parecidas com asas nas laterais e o teto da cabine, direcionam o fluxo de ar para o implemento, evitando que o ar colida diretamente com as paredes verticais da carreta, e também reduzem o espaço entre a cabine e o implemento.

Se o defletor estiver apenas 10 centímetros mais baixo do que o ideal, pode aumentar o consumo em até 1,5%. Por isso, ele deve ser instalado e ajustado de acordo com o tipo de implemento, ficando cerca de 2 cm mais alto que o teto da carreta. Isso melhora a passagem do ar sobre o implemento, reduzindo a turbulência.

O caminhoneiro também não deve colocar acessórios externos no veículo. Plásticos, peças de acabamento, para-choques maiores, bandeiras, buzinas de teto e outros itens acarretam uma piora do coeficiente aerodinâmico e aumentam o consumo em até 1% por peça extra.

Alguns acessórios, como carenagens laterais e alguns tipos de calotas para as rodas, ajudam a melhorar o consumo, direcionando o fluxo de ar para trás com mais facilidade.

No transporte, até mesmo o vento é um fator importante e pode contribuir para aumentar ou diminuir o lucro do frete.

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Cuidado com as peças muito baratas para seu caminhão

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Cuidado com as peças muito baratas para seu caminhão

O caminhão tem muitos custos e um dos mais pesados é com manutenção, tanto a preventiva como a corretiva. Porém, nem sempre, tentar economizar nesse quesito ajuda a realmente gastar menos. Isso porque existem várias marcas de peças para os mesmos veículos e elas possuem classificações diferentes. São divididas em peças originais, vendidas pela rede de concessionárias; peças paralelas, vendidas em lojas e oficinas; peças remanufaturadas, que são componentes refabricados a partir de peças usadas; e também existem peças ainda mais baratas, que são muito parecidas com as originais, mas são falsificadas.

As peças originais, como o nome já diz, são usadas na fabricação do caminhão. São perfeitas para o veículo, pois passaram por testes e adequações quando o caminhão estava em desenvolvimento na montadora. Além de serem originais, têm elevados padrões de qualidade e de fabricação e foram feitas com materiais de qualidade, por isso têm o valor mais alto. Em geral, são vendidas na rede de concessionárias das montadoras.

As peças paralelas são fabricadas por empresas que não fazem parte do time de empresas que fabricam as peças originais, mas, muitas vezes, usam os projetos e gabaritos originais das peças originais de fábrica para sua construção. Essas peças paralelas são mais baratas que as originais e, por isso, são uma boa opção em manutenções.

As peças remanufaturadas são peças usadas que são enviadas a unidades especiais dos fabricantes, onde passam por um processo de desmontagem, revisão e remontagem, e todos os componentes com problemas são substituídos por novos. Além da qualidade na montagem, feita pelo fabricante original, essas peças têm um preço ainda mais acessível e, muitas vezes, possuem o mesmo tempo de garantia que uma peça original.

E existem ainda as peças falsificadas. Elas podem ser idênticas às originais, com o mesmo padrão de embalagem, mas seu preço é muito inferior. Isso porque são falsas. Essas peças são fabricadas por empresas não certificadas, com materiais e componentes sem procedência e podem apresentar problemas rapidamente, que, além de poderem vir a imobilizar o veículo até o conserto definitivo, podem causar acidentes caso sejam danificadas com o caminhão em movimento.

Essas falsificações atingem componentes estéticos, como acabamentos e itens de menor importância, mas também peças de segurança, como freios, rodas, suspensões e outros. Um problema que aconteça nas peças com o veículo em movimento pode causar acidentes graves e fatais. Por isso, é sempre bom checar a sua procedência, assim como a idoneidade da loja, e também desconfiar de preços muito abaixo dos praticados no mercado.

Com sua segurança não se brinca!

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Mercado de caminhões deve crescer 18% em 2020

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Mercado de caminhões deve crescer 18% em 2020

O ano passado terminou com 33% de crescimento na venda de caminhões. Foram emplacados 101.735 caminhões no Brasil em 2019, número bem maior que em 2018, quando foram emplacados 76.426 veículos.

Desde 2015, o número total de vendas não passava de 100 mil unidades. O recorde absoluto foi em 2011. Naquele ano, 172,8 mil caminhões novos foram vendidos.

Com o reaquecimento da economia, a previsão para 2020 é de mais uma alta. De acordo com estimativas da Anfavea, que representa as fabricantes de veículos, neste ano, devem ser vendidos mais de 115 mil caminhões.

Além da economia crescente, que gera maior necessidade de transporte de mercadorias, outros motivos devem puxar a venda de caminhões em 2020. Um deles é a renovação de frotas de empresas. Muitas transportadoras, por precaução, não investiram em novos caminhões nos últimos anos, mas, como as previsões para os próximos anos é animadora, esses veículos mais antigos serão substituídos por novos, gerando uma demanda crescente este ano.

O grande destaque dos últimos anos é para a venda de caminhões pesados, categoria que engloba os cavalos-mecânicos. Foram 51,7 mil unidades vendidas em 2019, mais da metade do total de caminhões. Isso se explica principalmente pelo agronegócio, com a previsão de safras recordes, que precisam sempre de caminhões com maior capacidade de carga para o escoamento da produção.

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ANTT publica nova tabela de fretes com alta de 15%

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ANTT publica nova tabela de fretes com alta de 15%

A Agência Nacional de Transportes Terrestres publicou ontem, no Diário Oficial da União, a Resolução 5.867/2020, que estabelece novos valores e também novos parâmetros de cálculo para a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), conhecida como Tabela de Fretes. Essa tabela traz os valores mínimos para operações de transporte rodoviário de cargas, de acordo com 12 tipos de cargas diferentes e também pela quilometragem dos trajetos. Confira os tipos de cargas:
  • Granel sólido
  • Granel líquido
  • Frigorificada
  • Conteinerizada
  • Geral
  • Neogranel
  • Perigosa
  • Granel sólido
  • Granel líquido
  • Frigorificada
  • Conteinerizada
  • Geral
  • A granel pressurizada

OBS.: aqui o correto gramaticalmente seria A granel sólida, A granel líquida e A granel pressurizada, mas eu deixei da forma como achei na internet que está na ANTT. Seria bom conferir com o cliente.

O novo cálculo da Tabela de Fretes inclui agora o valor de diárias dos caminhoneiros, como alimentação e pernoite, e também foram modificados os parâmetros dos valores de depreciação dos caminhões, como desgaste de pneus e manutenção.

Algumas cargas, como contêineres, e outras que precisam de frotas específicas, como combustíveis, terão direito ao frete de retorno. De acordo com a ANTT, esses veículos não têm uma ampla disponibilidade de cargas e algumas operações inibem o carregamento de outros tipos de produtos.

Outra novidade é a criação de duas novas tabelas que contemplam operações de transporte de alto desempenho. Essas tabelas têm um valor mais alto por quilômetro rodado, já que o tempo entre a carga e a descarga dos produtos tem que ser menor. É o caso do transporte de verduras e outros produtos perecíveis.

Além do cálculo da tabela, os caminhoneiros deverão incluir na negociação com os embarcadores o lucro da viagem e outros custos, como aluguel de equipamentos ou contêineres e pagamento de tributos e taxas. Essa é uma negociação feita à parte e não é obrigatória.

O valor gasto com pedágios, quando a rota incluir trechos pedagiados, deverá ser adicionado ao valor do frete obrigatoriamente.

Para os embarcadores que não pagarem os valores de acordo com a Resolução 5.867, a ANTT prevê multas de R$ 550,00 a R$ 10.500,00, que varia de acordo com a multiplicação por dois da diferença entre o valor pago e o piso devido com base na resolução.

Publicidade de fretes em desacordo com a resolução também pode acarretar penalizações, assim como carregar essas cargas abaixo dos valores corretos. Para conferir todos os valores e informações do cálculo, acesse http://www.antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/2020/01/16/Resolucao_58672020_Completa.pdf

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Como calcular o valor do frete de acordo com os Pisos Mínimos do Frete

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Como calcular o valor do frete de acordo com os Pisos Mínimos do Frete

A Resolução 5.867, publicada em 17 de janeiro de 2020 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), define uma série de regras para a cobrança dos valores de fretes de acordo com a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC).

Essa resolução traz todas as informações referentes à metodologia usada para obtenção dos coeficientes dos pisos mínimos dos fretes, valores que são obrigatórios para todas as operações de transporte rodoviário de cargas.

A ANTT e a Esalq-Log levaram em consideração muitos custos inerentes ao transporte, como depreciação do caminhão e do implemento, mão de obra do motorista, seguro, tributos e taxas, custos com diárias e com combustível, Arla32, pneus, manutenção, lubrificação e até lavagem.

Depois de um trabalho árduo e de muitos cálculos, as agências chegaram, finalmente, ao custo operacional total do transporte rodoviário de carga. Esse valor, agrupado em uma série de tabelas, define o valor mínimo para qualquer operação de transporte, mas não leva em conta o lucro do caminhoneiro, o custo com pedágio, tributos, taxas, nem o valor do frete de retorno (para alguns tipos de veículos que não podem transportar outros tipos de cargas, como produtos químicos).

Para calcular o valor do frete, é só multiplicar a distância em quilômetros pelo coeficiente de custo de deslocamento e, ao resultado, somar o custo de carga e descarga.

VALOR DO FRETE = (DISTÂNCIA EM KM x CCD) + CC

Os valores referentes ao Coeficiente de Custo de Deslocamento (CCD) e o Coeficiente de Carga e Descarga (CC) são dados pela resolução da ANTT, variando conforme o tipo de carga, a quantidade de eixos do veículo e a quilometragem do trajeto.

Depois de ter esse valor calculado, o caminhoneiro precisa acrescentar os valores referentes ao lucro, tributos e taxas, além do valor do frete de retorno, se for o caso. O valor referente ao pedágio, se houver, deve ser pago pelo embarcador de acordo com a Lei nº 10.209/2001, que estabelece o vale-pedágio.

Esse é o valor final que o caminhoneiro deve receber pelo transporte.

Se o embarcador se negar a pagar os valores conforme a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, o caminhoneiro pode denunciar a empresa à ANTT pelo telefone 166.

Todas as informações e as tabelas com os valores vigentes podem ser acessadas no endereço http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-5.867-de-14-de-janeiro-de-2020-*-238543306.

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Economia também nos pneus

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Economia também nos pneus

Os pneus estão entre os cinco maiores custos do transporte rodoviário. Como no caso do diesel, qualquer economia vale, pois torna o frete mais lucrativo no final das contas.

Para começar a economizar também com os pneus, dois fatores são fundamentais: alinhamento e balanceamento. O primeiro deve ser feito em todos os eixos pelo menos a cada 50 mil quilômetros. Se o pneu rodar desalinhado, pode ter sua vida útil reduzida em até 25%. Já o balanceamento, que faz o pneu rodar “redondo”, sem solavancos, oscilações ou vibrações contínuas, pode aumentar sua vida útil em até 20%. Além disso, reduz o desgaste de itens da suspensão e da direção.

Outro fator muito importante é a calibragem. Pelo menos uma vez por semana, ela deve ser verificada em todos os pneus do caminhão e do implemento. Um pneu mais cheio que o seu par pode ter sua vida útil reduzida em até 25%, já que a pressão mais alta gera mais transferência de massa para aquele pneu e também aumenta o desgaste do centro da banda de rodagem.

A escolha do desenho da banda de rodagem também é importante. Existem pneus corretos para o eixo de direção, para o eixo de tração e para os eixos livres do truck e da carreta. Rodar com um pneu de especificação diferente daquela necessária pode aumentar o desgaste e até comprometer a segurança da viagem.

Outro fator determinante para prolongar a vida útil dos pneus é mantê-los sempre emparelhados. Eles devem ser montados em pares perfeitamente simétricos em cada eixo, evitando sobrecarga sobre um pneu e lixamento do outro. Realizar o rodízio também é muito importante. Essa mudança de posição evita o desgaste irregular.

O excesso de carga é mais um fator que gera muito desgaste aos pneus. Além de comer a banda de rodagem, pode danificar a carcaça e gerar excesso de temperatura, que pode fazer com que o pneu perca a possibilidade de ser recapado ou pode até provocar a sua explosão por excesso de pressão.

É importante mencionar que os pneus devem sempre ficar longe de solventes, óleos e graxas, que podem mudar as propriedades físicas e químicas da borracha.

Todo cuidado vale no segmento de transporte para aumentar a rentabilidade.

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Dicas para o caminhoneiro se prevenir contra o coronavírus

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Dicas para o caminhoneiro se prevenir contra o coronavírus

O coronavírus é um tipo de vírus conhecido há mais de 50 anos, porém a pandemia que o mundo está enfrentando é de uma mutação desse vírus, que passou a infectar seres humanos. Diante da gravidade da situação, os governos de todo o mundo decretaram muitas medidas para conter o COVID-19. Apesar do toque de recolher e de diversas medidas adotadas, como o isolamento social, os caminhoneiros precisam continuar trabalhando. São eles que estão mantendo as cidades abastecidas, evitando que a crise seja ainda pior.

Por precisarem continuar na estrada, recomendamos que os motoristas profissionais sigam alguns cuidados para evitar a contaminação.

– Evite aglomerações

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, por isso o distanciamento social é importante. Sempre que parar o caminhão, evite se juntar a outros motoristas em rodas de conversa. Como os sintomas podem levar dias a aparecer, você poderá interagir com alguém que já esteja infectado sem saber e se contaminar também.

– Cuide da higiene

Lave as mãos várias vezes por dia, se possível, use álcool em gel e repita o procedimento sempre que tiver contato com superfícies de uso comum, como mesas e balcões de atendimento, ou se tiver contato com outras pessoas.

– Não compartilhe objetos

Em hipótese alguma compartilhe objetos pessoais, como celular, copos, talheres, pratos ou mesmo a cuia do chimarrão. Evite ao máximo que outras pessoas usem seus objetos e também se lembre de mantê-los limpos.

– Ao tossir ou espirrar, cubra o rosto com o braço

Como ninguém está imune ao vírus, se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o braço ou com um lenço descartável, lave as mãos logo em seguida e se distancie das pessoas o máximo possível.

– Limpe seu caminhão

O caminhão também precisa estar limpo, sem umidade e sujeira acumulada. Como medida preventiva, prefira rodar com as janelas abertas, para ventilar o ambiente, e evite ao máximo dar caronas, principalmente para estranhos.

– Isole-se

Se tiver qualquer sintoma listado abaixo, isole-se, evite o contato com qualquer pessoa, mesmo os familiares, e permaneça sozinho até que eles desapareçam.

– Se piorar

Se os sintomas não sumirem ou piorarem, procure atendimento médico e informe seu quadro de saúde. Se possível, vá à unidade de saúde usando máscara para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.

Sintomas

Para a grande maioria das pessoas, o coronavírus é uma doença leve, sendo mais perigosa para pessoas que têm o sistema imunológico mais fraco, como idosos e pessoas com doenças preexistentes, como asma, diabetes, doenças pulmonares ou cardíacas.

Os principais sintomas são:
• Nariz escorrendo
• Dor de garganta
• Tosse
• Febre
• Dificuldade para respirar (em casos graves)

Nesse momento de pandemia, o melhor mesmo é seguir as recomendações médicas e governamentais e isolar-se socialmente para tentar evitar ao máximo o contágio e a disseminação do vírus.

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Caminhoneiro, cuide da sua saúde!

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Caminhoneiro, cuide da sua saúde!

“O caminhoneiro vive na estrada e passeia em casa”. Apesar de esse ser um ditado curioso, acaba sendo verdade. Também por isso, o motorista de caminhão acaba não conseguindo cuidar da própria saúde como deveria, não realiza exames de rotina nem vai ao médico quando surge algum problema. E isso foi agravado com a pandemia do coronavírus.

Por causa do dia a dia da profissão, o caminhoneiro sofre bastante, principalmente em decorrência de problemas relacionados ao sedentarismo, pelo fato de estar sempre sentado e ingerir, muitas vezes, alimentos não saudáveis. Apenas o citado anteriormente já pode causar uma série de problemas, como diabetes, pressão alta, excesso de peso e problemas cardíacos.

Por passar longas horas sentado, o caminhoneiro também pode desenvolver problemas na coluna, como hérnia de disco e dores recorrentes.

Além dos problemas comuns decorrentes da profissão, agora o caminhoneiro tem mais um inimigo, o coronavírus, vírus que ataca o sistema respiratório e é especialmente perigoso para quem tem problemas de saúde, imunidade baixa ou não faz exercícios físicos.

Apesar disso, não é difícil se prevenir. O primeiro passo, antes de iniciar uma jornada ao volante, é alongar-se e, se possível, fazer uma caminhada ou corrida leve para movimentar o corpo e ativar a circulação sanguínea. Dez minutos de atividade física por dia já ajudam muito a manter a saúde em dia.

Outro ponto é tentar se alimentar de forma mais saudável. Procurar restaurantes com maior diversificação de alimentos, comer mais salada, legumes e verduras e menos carboidratos e ter uma rotina de alimentação mais tranquila. Uma boa dica é preparar as próprias refeições no veículo. Apesar de exigir um tempo maior na parada para alimentação, o preparo de alimentos no caminhão reduz custos, melhora a saúde (se a dieta for balanceada) e também faz bem para a mente, já que o caminhoneiro muda um pouco o foco do trabalho ao volante.

Dormir mal também pode causar problemas. A falta de sono acaba com a disposição para trabalhar no dia seguinte, aumenta as chances de desenvolver as doenças citadas anteriormente, acelera o envelhecimento e altera o metabolismo. Portanto, tenha uma rotina de sono, pare o caminhão sempre nos mesmos horários e durma pelo menos oito horas por dia. A cada quatro horas de direção, pare por alguns minutos para esticar as pernas, caminhar e fazer um alongamento.

E, como nosso corpo é uma máquina, diante de qualquer sinal de problema, alteração corporal ou dor, procure um médico. Fazer exames, pelo menos uma vez por ano, também é necessário. Isso aumenta a chance de descobrir algum problema no início, o que facilita o tratamento. Também é muito importante, nessa época, manter a cabine limpa, higienizar as mãos com frequência (com água e sabão ou álcool em gel) e usar máscara, além de manter uma distância de 1,5 metro de outras pessoas, para evitar a contaminação com o coronavírus.

Por todos esses motivos e para continuar guiando seu caminhão com saúde, amigo caminhoneiro, preste atenção no seu corpo sempre.

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