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Como calcular o valor do frete de acordo com os Pisos Mínimos do Frete

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Como calcular o valor do frete de acordo com os Pisos Mínimos do Frete

A Resolução 5.867, publicada em 17 de janeiro de 2020 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), define uma série de regras para a cobrança dos valores de fretes de acordo com a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC).

Essa resolução traz todas as informações referentes à metodologia usada para obtenção dos coeficientes dos pisos mínimos dos fretes, valores que são obrigatórios para todas as operações de transporte rodoviário de cargas.

A ANTT e a Esalq-Log levaram em consideração muitos custos inerentes ao transporte, como depreciação do caminhão e do implemento, mão de obra do motorista, seguro, tributos e taxas, custos com diárias e com combustível, Arla32, pneus, manutenção, lubrificação e até lavagem.

Depois de um trabalho árduo e de muitos cálculos, as agências chegaram, finalmente, ao custo operacional total do transporte rodoviário de carga. Esse valor, agrupado em uma série de tabelas, define o valor mínimo para qualquer operação de transporte, mas não leva em conta o lucro do caminhoneiro, o custo com pedágio, tributos, taxas, nem o valor do frete de retorno (para alguns tipos de veículos que não podem transportar outros tipos de cargas, como produtos químicos).

Para calcular o valor do frete, é só multiplicar a distância em quilômetros pelo coeficiente de custo de deslocamento e, ao resultado, somar o custo de carga e descarga.

VALOR DO FRETE = (DISTÂNCIA EM KM x CCD) + CC

Os valores referentes ao Coeficiente de Custo de Deslocamento (CCD) e o Coeficiente de Carga e Descarga (CC) são dados pela resolução da ANTT, variando conforme o tipo de carga, a quantidade de eixos do veículo e a quilometragem do trajeto.

Depois de ter esse valor calculado, o caminhoneiro precisa acrescentar os valores referentes ao lucro, tributos e taxas, além do valor do frete de retorno, se for o caso. O valor referente ao pedágio, se houver, deve ser pago pelo embarcador de acordo com a Lei nº 10.209/2001, que estabelece o vale-pedágio.

Esse é o valor final que o caminhoneiro deve receber pelo transporte.

Se o embarcador se negar a pagar os valores conforme a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, o caminhoneiro pode denunciar a empresa à ANTT pelo telefone 166.

Todas as informações e as tabelas com os valores vigentes podem ser acessadas no endereço http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-5.867-de-14-de-janeiro-de-2020-*-238543306.

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Economia também nos pneus

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Economia também nos pneus

Os pneus estão entre os cinco maiores custos do transporte rodoviário. Como no caso do diesel, qualquer economia vale, pois torna o frete mais lucrativo no final das contas.

Para começar a economizar também com os pneus, dois fatores são fundamentais: alinhamento e balanceamento. O primeiro deve ser feito em todos os eixos pelo menos a cada 50 mil quilômetros. Se o pneu rodar desalinhado, pode ter sua vida útil reduzida em até 25%. Já o balanceamento, que faz o pneu rodar “redondo”, sem solavancos, oscilações ou vibrações contínuas, pode aumentar sua vida útil em até 20%. Além disso, reduz o desgaste de itens da suspensão e da direção.

Outro fator muito importante é a calibragem. Pelo menos uma vez por semana, ela deve ser verificada em todos os pneus do caminhão e do implemento. Um pneu mais cheio que o seu par pode ter sua vida útil reduzida em até 25%, já que a pressão mais alta gera mais transferência de massa para aquele pneu e também aumenta o desgaste do centro da banda de rodagem.

A escolha do desenho da banda de rodagem também é importante. Existem pneus corretos para o eixo de direção, para o eixo de tração e para os eixos livres do truck e da carreta. Rodar com um pneu de especificação diferente daquela necessária pode aumentar o desgaste e até comprometer a segurança da viagem.

Outro fator determinante para prolongar a vida útil dos pneus é mantê-los sempre emparelhados. Eles devem ser montados em pares perfeitamente simétricos em cada eixo, evitando sobrecarga sobre um pneu e lixamento do outro. Realizar o rodízio também é muito importante. Essa mudança de posição evita o desgaste irregular.

O excesso de carga é mais um fator que gera muito desgaste aos pneus. Além de comer a banda de rodagem, pode danificar a carcaça e gerar excesso de temperatura, que pode fazer com que o pneu perca a possibilidade de ser recapado ou pode até provocar a sua explosão por excesso de pressão.

É importante mencionar que os pneus devem sempre ficar longe de solventes, óleos e graxas, que podem mudar as propriedades físicas e químicas da borracha.

Todo cuidado vale no segmento de transporte para aumentar a rentabilidade.

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Dicas para o caminhoneiro se prevenir contra o coronavírus

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Dicas para o caminhoneiro se prevenir contra o coronavírus

O coronavírus é um tipo de vírus conhecido há mais de 50 anos, porém a pandemia que o mundo está enfrentando é de uma mutação desse vírus, que passou a infectar seres humanos. Diante da gravidade da situação, os governos de todo o mundo decretaram muitas medidas para conter o COVID-19. Apesar do toque de recolher e de diversas medidas adotadas, como o isolamento social, os caminhoneiros precisam continuar trabalhando. São eles que estão mantendo as cidades abastecidas, evitando que a crise seja ainda pior.

Por precisarem continuar na estrada, recomendamos que os motoristas profissionais sigam alguns cuidados para evitar a contaminação.

– Evite aglomerações

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, por isso o distanciamento social é importante. Sempre que parar o caminhão, evite se juntar a outros motoristas em rodas de conversa. Como os sintomas podem levar dias a aparecer, você poderá interagir com alguém que já esteja infectado sem saber e se contaminar também.

– Cuide da higiene

Lave as mãos várias vezes por dia, se possível, use álcool em gel e repita o procedimento sempre que tiver contato com superfícies de uso comum, como mesas e balcões de atendimento, ou se tiver contato com outras pessoas.

– Não compartilhe objetos

Em hipótese alguma compartilhe objetos pessoais, como celular, copos, talheres, pratos ou mesmo a cuia do chimarrão. Evite ao máximo que outras pessoas usem seus objetos e também se lembre de mantê-los limpos.

– Ao tossir ou espirrar, cubra o rosto com o braço

Como ninguém está imune ao vírus, se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o braço ou com um lenço descartável, lave as mãos logo em seguida e se distancie das pessoas o máximo possível.

– Limpe seu caminhão

O caminhão também precisa estar limpo, sem umidade e sujeira acumulada. Como medida preventiva, prefira rodar com as janelas abertas, para ventilar o ambiente, e evite ao máximo dar caronas, principalmente para estranhos.

– Isole-se

Se tiver qualquer sintoma listado abaixo, isole-se, evite o contato com qualquer pessoa, mesmo os familiares, e permaneça sozinho até que eles desapareçam.

– Se piorar

Se os sintomas não sumirem ou piorarem, procure atendimento médico e informe seu quadro de saúde. Se possível, vá à unidade de saúde usando máscara para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.

Sintomas

Para a grande maioria das pessoas, o coronavírus é uma doença leve, sendo mais perigosa para pessoas que têm o sistema imunológico mais fraco, como idosos e pessoas com doenças preexistentes, como asma, diabetes, doenças pulmonares ou cardíacas.

Os principais sintomas são:
• Nariz escorrendo
• Dor de garganta
• Tosse
• Febre
• Dificuldade para respirar (em casos graves)

Nesse momento de pandemia, o melhor mesmo é seguir as recomendações médicas e governamentais e isolar-se socialmente para tentar evitar ao máximo o contágio e a disseminação do vírus.

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Caminhoneiro, cuide da sua saúde!

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Caminhoneiro, cuide da sua saúde!

“O caminhoneiro vive na estrada e passeia em casa”. Apesar de esse ser um ditado curioso, acaba sendo verdade. Também por isso, o motorista de caminhão acaba não conseguindo cuidar da própria saúde como deveria, não realiza exames de rotina nem vai ao médico quando surge algum problema. E isso foi agravado com a pandemia do coronavírus.

Por causa do dia a dia da profissão, o caminhoneiro sofre bastante, principalmente em decorrência de problemas relacionados ao sedentarismo, pelo fato de estar sempre sentado e ingerir, muitas vezes, alimentos não saudáveis. Apenas o citado anteriormente já pode causar uma série de problemas, como diabetes, pressão alta, excesso de peso e problemas cardíacos.

Por passar longas horas sentado, o caminhoneiro também pode desenvolver problemas na coluna, como hérnia de disco e dores recorrentes.

Além dos problemas comuns decorrentes da profissão, agora o caminhoneiro tem mais um inimigo, o coronavírus, vírus que ataca o sistema respiratório e é especialmente perigoso para quem tem problemas de saúde, imunidade baixa ou não faz exercícios físicos.

Apesar disso, não é difícil se prevenir. O primeiro passo, antes de iniciar uma jornada ao volante, é alongar-se e, se possível, fazer uma caminhada ou corrida leve para movimentar o corpo e ativar a circulação sanguínea. Dez minutos de atividade física por dia já ajudam muito a manter a saúde em dia.

Outro ponto é tentar se alimentar de forma mais saudável. Procurar restaurantes com maior diversificação de alimentos, comer mais salada, legumes e verduras e menos carboidratos e ter uma rotina de alimentação mais tranquila. Uma boa dica é preparar as próprias refeições no veículo. Apesar de exigir um tempo maior na parada para alimentação, o preparo de alimentos no caminhão reduz custos, melhora a saúde (se a dieta for balanceada) e também faz bem para a mente, já que o caminhoneiro muda um pouco o foco do trabalho ao volante.

Dormir mal também pode causar problemas. A falta de sono acaba com a disposição para trabalhar no dia seguinte, aumenta as chances de desenvolver as doenças citadas anteriormente, acelera o envelhecimento e altera o metabolismo. Portanto, tenha uma rotina de sono, pare o caminhão sempre nos mesmos horários e durma pelo menos oito horas por dia. A cada quatro horas de direção, pare por alguns minutos para esticar as pernas, caminhar e fazer um alongamento.

E, como nosso corpo é uma máquina, diante de qualquer sinal de problema, alteração corporal ou dor, procure um médico. Fazer exames, pelo menos uma vez por ano, também é necessário. Isso aumenta a chance de descobrir algum problema no início, o que facilita o tratamento. Também é muito importante, nessa época, manter a cabine limpa, higienizar as mãos com frequência (com água e sabão ou álcool em gel) e usar máscara, além de manter uma distância de 1,5 metro de outras pessoas, para evitar a contaminação com o coronavírus.

Por todos esses motivos e para continuar guiando seu caminhão com saúde, amigo caminhoneiro, preste atenção no seu corpo sempre.

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Jornada de trabalho do caminhoneiro é regulamentada e deve ser cumprida

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Jornada de trabalho do caminhoneiro é regulamentada e deve ser cumprida

No dia 2 de março de 2015, foi publicada a Lei nº 13.103, que passou a regulamentar de forma clara o exercício da profissão de motorista, disciplinando a jornada de trabalho diária e o tempo de direção dos motoristas profissionais, com o objetivo de proporcionar mais segurança e uma vida mais digna para os profissionais do volante.

Entre diversos outros pontos, não menos importantes, a Lei do Caminhoneiro estabeleceu tempo de direção e descanso obrigatórios para cada dia de trabalho do motorista.

De acordo com a lei, o caminhoneiro pode trabalhar por até oito horas diárias, com duas ou quatro horas extras, sendo que, para quatro horas extras diárias, é necessário que haja um acordo ou uma convenção coletiva autorizando esse prolongamento de jornada.

A lei também estabelece, no Artigo 67-C, que o motorista não pode passar mais de cinco horas e meia ininterruptas dirigindo, é preciso fazer uma pausa e descansar durante 30 minutos após completar as cinco horas e meia ao volante. Esse tempo pode ser estendido por apenas alguns minutos, para que o motorista possa encontrar um local adequado e seguro para estacionar o caminhão.

O tempo de descanso entre uma jornada e outra, obrigatoriamente, deve ser de 11 horas. Ou seja, se o caminhoneiro parou de dirigir às 20 horas de hoje, só poderá dirigir novamente amanhã, a partir das 7 horas.

Esse tempo de condução e descanso deverá sempre ser registrado pelo caminhoneiro, por meio de tacógrafo ou diário de bordo.

A Polícia Rodoviária Federal sempre faz fiscalizações temáticas visando ao cumprimento dessa lei. Geralmente, os caminhoneiros flagrados desrespeitando o tempo de direção são retidos para descanso e ficam até 11 horas com o veículo parado nos postos da polícia, até que tenham descansado o suficiente.

Mas, antes de ser parado pela PRF, o melhor mesmo é fazer uma pausa e ter uma noite de sono tranquila para poder dirigir no dia seguinte com atenção e segurança, dois fatores indispensáveis quando se divide as estradas com milhares de outros motoristas.

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Caminhoneiros já podem realizar consultas médicas de forma online e gratuita

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Caminhoneiros já podem realizar consultas médicas de forma online e gratuita

Caminhoneiros já podem realizar consultas médicas de forma online e gratuita

O Grupo CCR, em parceria com a Cia. da Consulta, vai oferecer 50 mil consultas médicas online e gratuitas para os caminhoneiros de todo o Brasil.

As consultas serão oferecidas por meio do Estrada para a Saúde, um programa que utiliza a telemedicina (regulamentada em caráter excepcional para o período da pandemia) para oferecer atendimento especializado e de qualidade em relação à COVID-19 de uma forma que se ajuste à rotina dos profissionais da estrada.

Nesta ação, o atendimento será feito por 30 médicos que fazem parte do corpo clínico da rede de clínicas Cia. da Consulta e deve se estender até julho.

Para se consultar, é preciso realizar o agendamento por meio da central telefônica da Cia. da Consulta (4000-1001) ou pelo site www.ciadaconsulta.com.br/ccr.
Os horários disponíveis de consulta serão de segunda a sexta, das 8h às 20h, e, aos sábados, das 8h às 14h. Para o agendamento, o caminhoneiro deve informar seus dados pessoais e o número do Renavam do veículo. Antes do horário marcado, ele receberá um link em seu celular, que poderá acessar de onde estiver para a realização da consulta.

Fontes: Porta Estradas e Grupo CCR.

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Mantenha seu caminhão seguro e destaque-se no momento da contratação

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Mantenha seu caminhão seguro e destaque-se no momento da contratação

Manter o caminhão em bom estado de conservação e manutenção é a premissa básica para que ele esteja adequado para qualquer carregamento de carga. Afinal, é a partir daí que o embarcador tem mais segurança que sua entrega será feita de forma correta e dentro do prazo estipulado.

Reunimos algumas dicas para que você consiga manter seu bruto seguro e se destaque no momento das contratações:

  • Programe manutenções em sua oficina de confiança e siga as orientações do Manual do fabricante do seu caminhão para fazer as trocas periódicas.
  • Fique atento ao desgaste de freios e embreagens, principalmente se você trafega pelo trânsito pesado de grandes centros urbanos ou sobem e descem serras com frequência.
  • Confira sempre a qualidade do combustível para prolongar a vida útil do motor.
  • Adote uma rotina de inspeção de alguns componentes sempre que retornar de viagem, como qualidade e nível do óleo, filtro diesel, óleo de ar, rodas, palhetas do para-brisas, lanternas, faróis e pneus.
  • Reforce a atenção para verificar se existe passagem de óleo para o compressor e vazamento no sistema, pois esses defeitos comprometem a eficiência do sistema de freio do caminhão.
  • Revise o calibrador automático de pneus, pois ele controla e mantém a pressão mesmo na ocorrência de vazamento e uma falha nesse componente pode comprometer a boa eficiência do caminhão.
  • Calibre os pneus do seu caminhão a cada trinta dias para evitar um desgaste irregular. Quando há excesso de pressão, o desgaste fica mais acentuado do centro da banda de rodagem e pode causar danos à suspensão do veículo. Já na falta de pressão, o pneu tende a se apoiar nas laterais da rodagem causando um desgaste prematuro e, consequentemente, afetando a estrutura do pneu.

Fonte: Portal o Carreteiro

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