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Caminhoneiro influencer, saiba como se tornar um

Nos últimos anos, um termo vem se tornando extremamente popular nas redes sociais: influencer – ou influenciador digital. Geralmente, essas são pessoas comuns que, de uma forma ou de outra, acabaram ganhando milhares – ou até mesmo milhões – de seguidores nas redes sociais e se tornaram importantes produtores de conteúdo.

Dentro do segmento de transportes, isso não é diferente. É fácil para o caminhoneiro se lembrar de nomes de motoristas famosos no Brasil e no mundo que compartilham seu dia a dia com milhares de pessoas.

Para se tornar um influencer, não existe uma receita pronta e, pode ter certeza, existem milhares de pessoas sonhando com isso nesse momento. Um dos principais pilares da fama dessas pessoas se dá pelo conteúdo.

Eles definem um público específico, geralmente dentro de um nicho, e iniciam a publicação de materiais, vídeos, textos e fotos com qualidade e frequência. Boa parte da fama vem da frequência das postagens. Ao longo do tempo, o nome de quem publica vai se tornando mais conhecido, e as pessoas começam a esperar para receber aquele conteúdo, que precisa ser diário, a cada dois ou três dias ou, no máximo, a semanal. Períodos de tempo muito longos entre as publicações não vão ajudar.

Outra dica importante é incentivar que o público interaja nas publicações – e sempre responder a essas interações. Mas sobre o que falar? Muita gente começa a ganhar fama e seguidores com conteúdos simples, sem produções caras, mas autênticos. É o caso de caminhoneiros que fazem vídeos dentro da cabine, ao lado de seus caminhões, e vão mostrando o seu dia a dia de trabalho.

As paisagens de quem viaja também podem ser interessantes fontes de “views”, e mostrar isso sempre que possível pode gerar bastante engajamento com o público.

E, quando você começar, não espere ganhar 15 milhões de seguidores em duas semanas. Isso pode demorar. Mas o segredo é não desistir e continuar publicando, mesmo que seja para poucas pessoas, pois são elas que vão trazer cada vez mais público para suas postagens.

E, quem sabe, depois de algum tempo, você se torne mais um influencer conhecido no segmento de transportes, sendo até convidado e pago para participar de eventos. Que tal?

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro Pamcard Vale-abastecimento Pamcard

CONTROLE FINANCEIRO: COMECE HOJE MESMO.

Quando você trabalha na estrada, precisa controlar a velocidade durante a viagem, controlar a carga horária e controlar a manutenção do seu bruto, entre outras coisas. Mas há um item que, às vezes, passa batido e que também precisa ser controlado: as suas finanças.

Não é nenhuma novidade que, quanto mais você cuida do seu “dim-dim”, mais tempo ele fica no seu bolso.

Sabemos que não é fácil gerenciar nosso dinheiro, ainda mais diante de tantos aumentos de preços e desafios financeiros. Porém, existem algumas medidas que estão, sim, ao seu alcance e que podem ser tomadas rapidamente.

Uma delas é você receber o valor para despesas com combustíveis de maneira separada do frete. Com isso, vai ter mais controle sobre seus gastos no dia a dia e ainda vai economizar um bom dinheiro.

Ao pedir ao seu contratante para separar o valor do combustível do valor do frete, você está dando um grande passo em direção a uma vida financeira mais saudável e organizada. E pode fazer isso, por exemplo, optando por receber o valor do combustível no Vale-Abastecimento Pamcard, marca que é líder de mercado e está na estrada há muitos anos.

Algumas das vantagens de usar o Vale-Abastecimento Pamcard é ter a garantia de pagar o preço do débito no combustível e ter total liberdade de usar o valor do frete no Cartão Pamcard.

Antes de pegar a estrada, pegue um caderninho e comece a controlar seus ganhos e suas despesas na ponta do lápis. Afinal, cada centavo economizado pode fazer uma grande diferença lá na frente.

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Agregar pode ser uma ótima opção

O caminhoneiro autônomo está com as despesas em alta e o lucro cada vez mais apertado, e não ter garantias de carregamento pode piorar ainda mais essa situação. Por isso, o agregamento do veículo pode ser uma boa opção para não depender só da sorte na hora de encontrar bons fretes.

Quando um caminhoneiro autônomo agrega seu caminhão a uma transportadora, ele passa a trabalhar quase que exclusivamente para ela. Nesse caso, a empresa é a responsável por fazer o levantamento das cargas disponíveis e das rotas, e o caminhoneiro ganha tempo e pode aumentar sua rentabilidade graças à maior agilidade para carregar, sem a necessidade de procurar cargas.

Além disso, o transportador consegue prever quanto vai ganhar ao longo do mês. Algumas transportadoras pagam por quilômetro rodado; outras, por carga transportada, mas, como vai existir mais agilidade no transporte, é possível saber qual valor será recebido dentro de um período de tempo.

Algumas transportadoras também trabalham oferecendo benefícios extras para os motoristas autônomos, que, além da renda maior, podem pagar menos no combustível – abastecendo em postos conveniados ou com cartão fidelidade –, podem pagar menos em manutenções e, até mesmo, podem concorrer a prêmios ao longo do ano.

Dentro desse segmento, algumas empresas também oferecem a possibilidade de o motorista buscar parte das cargas sozinho, caso ele queira ter mais liberdade na hora de escolher os fretes. Com isso, ele realiza apenas uma parte das viagens com cargas originadas do agregamento.

E, para as transportadoras, agregar caminhões significa fazer a frota crescer rapidamente. Algumas empresas chegam a ter mais de 80% da frota que presta serviço para ela vinda de agregados e transportadores pequenos, que são terceirizados.

Ou seja, dentro desse universo, todo mundo pode sair ganhando.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Nunca foi tão importante fazer contas

Todos vimos, nas últimas semanas, os grandes aumentos de custos no setor de transportes, com os insumos cada vez mais caros. Todos esses acontecimentos globais impactam o bolso do caminhoneiro, e é justamente nessa hora que os cálculos precisam ser feitos com mais exatidão.

Com o ataque do exército russo à Ucrânia, o valor do diesel disparou. O barril do petróleo, que custava USD 80,00, subiu para USD 140,00 em poucos dias, e isso aconteceu porque a Rússia é a segunda maior produtora de petróleo do mundo. Outros itens necessários ao transporte, como a Arla32, também tiveram seus preços reajustados.

Essas mudanças reduzem o ganho dos caminhoneiros ao mínimo. Ter lucratividade é essencial, independentemente se trata-se de uma empresa multinacional ou de um caminhoneiro que trabalha por conta própria com apenas um caminhão na garagem. O lucro é essencial para que qualquer empresa consiga existir de forma saudável.

Contudo, só é possível ter lucro se o empresário – ou o caminhoneiro – souber quanto custa para trabalhar. Embarcar em seu caminhão um frete de R$ 5 mil brutos enquanto os custos superam esse valor é pagar para trabalhar, como dizem na estrada.

E cada centavo importa na hora de fazer as contas. O diesel, que é o principal insumo dos transportes, representa 40% dos custos, e ainda há os gastos com pneus, manutenção preventiva e corretiva, seguro, depreciação do caminhão, IPVA e o salário do motorista – que é você. Tudo precisa ser calculado corretamente.

Depois de ter os valores dos custos em mãos, é mais fácil saber se o valor oferecido para o transporte de uma carga vai valer a pena ou não. Se empatar, você está perdendo. É preciso considerar gastos extras durante as viagens, e o valor pago pelo contratante do frete deve ser sempre maior que o seu custo para transportar uma carga.

Então, para ter saúde financeira, a única receita é usar uma calculadora, ter uma planilha e fazer contas. Sem isso, não tem como lucrar.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro Instituto Cuidando do Futuro

Programa VIDA: entenda a importância de reduzir o número de acidentes nas estradas

Os acidentes nas estradas brasileiras ainda representam uma grande preocupação para o setor de logística devido aos seus graves impactos, tanto no que diz respeito a bens materiais quanto a vida humana. Pensando nisso, o programa VIDA surgiu como uma iniciativa de conscientização e redução dessas ocorrências, a fim de promover importantes ações entre os caminhoneiros.

Por que é necessário reduzir acidentes?

Os acidentes totalizam 57% de todos os prejuízos envolvendo o transporte de cargas, segundo um levantamento feito pela Pamcary, especializada em seguros e gestão de riscos logísticos.

Outro dado importante, também apontado pela empresa, é que houve um aumento de 16% no número de casos entre 2019 e 2021. Em 2020, as perdas decorrentes de acidentes somaram R$ 18 bilhões.

O que é o programa VIDA?

O acrônimo VIDA vem de Valorizando Indivíduos, Diminuindo Acidentes, e o programa foi criado pelo Instituto Cuidando do Futuro, ONG composta por voluntários da Pamcary. Seu objetivo é educar os motoristas em relação aos impactos gerados em acidentes, além de acompanhar e orientar esses profissionais sobre as melhores práticas para prevenir situações de risco.

Três pilares compõem o programa VIDA:

Educação

Representado pela Sala de Cultura, trata-se de uma ferramenta que promove a formação do Motorista Socialmente Responsável, título que o caminhoneiro recebe após concluir o treinamento oferecido por meio de aulas online e presenciais.

Os módulos de ensino são transmitidos virtualmente, pela plataforma Zoom, com dicas de segurança tanto para os motoristas quanto para os seus contratantes. No final, o caminhoneiro e a empresa recebem um certificado de conclusão.

Prevenção

Representado pelo Centro de Apoio ao Motorista em Risco, realiza o acompanhamento do trajeto do caminhoneiro, identificando, por exemplo, quando ele trafega constantemente em velocidade elevada.

Para se conectar, o motorista pode baixar o aplicativo voluntariamente ou por meio da empesa contratante, que fornece seus dados.

Quando é identificada uma parada, um operador entra em contato com o condutor para alertá-lo de seus desvios. No final da conversa, o caminhoneiro é convidado à Sala de Cultura.

Requalificação

Representado pelo Fórum de Análise de Sinistros, é uma estratégia que visa tratar os passos subsequentes à ocorrência de um acidente.

Primeiramente, o caso é exposto internamente, no fórum, e os envolvidos são identificados. Em seguida, existe a conversa com o motorista. Com autorização da empresa envolvida, o condutor recebe um contato, que tem o objetivo de obter informações e confirmar os fatores que contribuíram para o ocorrido.

Por último, no plano de ação, o motorista pode ter seu cadastro bloqueado ou rebaixado no Telerisco (empresa responsável pela pesquisa de risco para motoristas) e, para recuperá-lo, precisará receber um conteúdo específico relativo ao acidente que cometeu.

Todas essas ações são de extrema importância para um trânsito cada vez mais seguro, poupando danos materiais e, principalmente, vidas.

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Caminhão Caminhoneiro

Calço nas rodas das carretas é essencial para garantir a segurança

Uma carreta carregada é extremamente pesada e, por isso, em caso de acidente, os danos podem ser graves. Isso pode ser notado especialmente em operações de engate e desengate do veículo, que podem se tornar uma grande dor de cabeça em poucos segundos.

Nesse caso, apesar do peso, se o implemento estiver em um local desnivelado, poderá descer quando se tentar realizar o engate, ganhando velocidade e podendo atingir outros veículos, construções e até pessoas. Notícias do tipo, infelizmente, têm sido comuns na mídia nos últimos anos.

Para evitar esse tipo de acidente, um objeto simples e barato oferece uma garantia extra de segurança se houver falha nos freios do implemento. São os calços. Eles custam cerca de R$ 40, ou até menos, dependendo do material usado na fabricação – que pode ser de plástico reforçado, borracha ou madeira – e devem ser colocados nas rodas do implemento, evitando que elas girem e movimentem o veículo.

Quando calçado corretamente, mesmo que o implemento seja empurrado pelo cavalo mecânico, ele não poderá se movimentar mais do que alguns centímetros e, dificilmente, esse sistema auxiliar de segurança falhe.

Essa é uma opção barata, simples de usar e muito fácil de ser instalada antes das operações de engate e desengate, evitando grandes problemas.

Após o engate, não deixe de fazer uma conferência geral antes de remover os calços, para ver se realmente a quinta-roda realizou o travamento correto com o pino-rei e se todas as mangueiras estão devidamente engatadas e operando. No desengate, não se esqueça de realizar o acionamento manual do freio de estacionamento do implemento.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhoneiro Conta digital Pamcard

Pamcard inova lançando conta digital para caminhoneiros

Pamcard lança conta digital e pavimenta o caminho para o Banco do Caminhoneiro.

Conta digital Pambank

A Roadcard, criadora da solução Pamcard e empresa líder em meios eletrônicos de pagamento para o transporte de cargas, lançou a conta digital voltada para o público caminhoneiro.

A conta digital Pambank traz todas as facilidades das quais os motoristas precisam em sua rotina na estrada, ganhando liberdade e autonomia para gerenciar sua vida financeira pelo celular.

“Atrelado a essa conta digital, o caminhoneiro vai continuar utilizando o Cartão Pamcard, agora na própria Roadcard, para consumir o saldo de sua conta em estabelecimentos físicos e realizar saques. Ele ainda pode gerar um Cartão Pamcard virtual para usar online”, diz Anna Miranda, Diretora Comercial e de Marketing da Roadcard.

Projeto do Banco do Caminhoneiro

Ainda este ano, a Roadcard vai concretizar o projeto do Banco do Caminhoneiro, fornecendo todos os serviços bancários, além de oferecer crédito rotativo, antecipação de recebíveis e outras modalidades de itens financeiros.

O diferencial serão as taxas mais baratas que os demais concorrentes; afinal, esse é o único banco que já nasce com anos de estrada e experiência no mercado. Sem falar nas parcerias exclusivas:

– Pamcary: líder em seguros de transporte e gestão de riscos.

– Telerisco: maior serviço de relacionamento do setor, com cadastro positivo de 2,5 milhões de caminhoneiros e empresas.

Anna Miranda aponta o novo banco como um impulso inclusive para a compra de novos caminhões:

“Atualmente, o pró-caminhoneiro, linha do BNDES para financiamento, só é acessado pelas grandes empresas, não alcança o caminhoneiro, já que ele carece de crédito e comprovação de renda. O Pambank vai melhorar o ambiente de negócios no Brasil e para o público que mais precisa.”

Alguns serviços que estão por vir

Com o lançamento do Banco do Caminhoneiro, os motoristas contarão com:

– Conta-corrente digital.

– Antecipação de recebíveis.

– Financiamentos.

– Cartão de crédito. – Seguros.

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Caminhoneiro Gestão de risco Pamcary

Diferença de custo entre acidente e roubo

No último domingo, dia 13/02, a Pamcary participou do Pé na Estrada, programa do canal televisivo SBT, em uma matéria exclusiva. O repórter Jaime Alves esteve na Torre de Operações Pamcary e entrevistou Ricardo Monteiro, executivo responsável pela área de Gestão de Riscos da empresa. Confira a seguir os detalhes dessa conversa.

Riscos da rotina na estrada

Os caminhoneiros estão sujeitos a vários riscos diariamente ao rodarem nas estradas brasileiras. Entre os perigos, os que mais trazem danos materiais e humanos são os roubos e os acidentes, incluindo perdas irreparáveis.

Afinal, o que traz mais prejuízo: roubo ou acidente?

A resposta é: acidente. Seus custos são muito mais caros quando comparados ao montante gasto para reparar as perdas por roubos.

Algumas das principais consequências resultantes dos acidentes são:

– Custos altos.

– Danos a terceiros.

– Danos ao meio ambiente.

– Danos ao patrimônio.

– Danos à imagem.

– Despesas processuais e hospitalares.

– Perdas de vidas.

Quanto é gasto em cada caso?

De acordo com a Pamcary, especializada em seguros e gestão de riscos logísticos, os acidentes representam 57% de todos os prejuízos envolvendo o transporte de cargas.

Em 2020, as perdas com roubos somaram R$ 1,2 bilhão. Já os gastos resultantes de acidentes chegaram a R$ 18 bilhões.

Segundo Ricardo Monteiro, o potencial de risco de um acidente é 18 vezes maior que o de um roubo. Esses dados são provenientes da análise de cerca de 6 mil atendimentos a sinistros por ano, realizados pela Torre de Operações Pamcary.

Principais causas

A Torre de Operações também analisa todos os atendimentos e revela as principais causas dos acidentes. A cada atendimento feito, são levantadas mais de 90 informações sobre cada evento, gerando diagnósticos precisos.

Dessa forma, chegamos à conclusão de que as principais causas são:

– Excesso de velocidade.

– Excesso de direção contínua durante o percurso do motorista (sem pausas).

Contradição e ineficiência da cadeia logística

A falta de descanso, a pressão por produtividade e a correria para cumprir horários formam uma combinação perigosa ao volante.

E esse fator é acentuado por uma prática contraditória: os motoristas são pressionados a acelerar para transportar a carga, mas, ao chegarem ao destino, ficam horas ou até dias esperando para descarregar no pátio.

Toda essa perda de tempo e atrasos na viagem acabam gerando mais prejuízos para o caminhoneiro, a ponta mais vulnerável dessa cadeia. Confira a matéria completa no programa: https://www.youtube.com/watch?v=TWhH137IBRg

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Traseira arqueada: até onde vai o limite?

Este tema tem sido muito comentado nas últimas semanas: caminhões com a traseira arqueada. Mas o que significa isso? Significa que esses caminhões têm a suspensão traseira elevada, de modo que a carroceria deixa de ficar nivelada, podendo chegar a um metro acima da altura original de fábrica – ou até mais.

Apesar de ser um tema bastante polêmico, essa alteração é regulamentada pelo Contran. Ou seja, dentro do limite estabelecido, é possível aumentar a altura da traseira do caminhão. Essa modificação normalmente é feita com a colocação de calços sob as molas traseiras; o arqueamento das molas originais, o que altera a curvatura das lâminas do molejo; alterando o número de lâminas das molas; ou instalando suportes mais longos para a suspensão.

O Contran, por meio da Resolução nº 479/2014, estabelece que a alteração dessa característica pode acontecer desde que o caminhão não ultrapasse os dois graus de elevação da traseira do chassi a partir de um ponto plano.

Esses dois graus significam que a traseira pode ser elevada em até 3,5 cm por metro de comprimento do veículo, ou seja, um caminhão que tenha 12 metros de comprimento entre o para-choque dianteiro e o traseiro poderá ser elevado em 42 cm.

O Contran também estabelece que não podem ocorrer alterações no eixo dianteiro, como a redução do número de molas, troca do eixo etc. Essas alterações na frente do caminhão são feitas para rebaixar a dianteira, enquanto a traseira é erguida.

Caminhões que sejam alterados na altura precisam passar por inspeção em local credenciado pelo Inmetro, que deverá incluir a modificação no documento do caminhão.

Apesar do estilo e de ser permitida, essa alteração pode trazer prejuízos. Tal mudança altera o centro de gravidade do caminhão, endurece a suspensão e sobrecarrega os componentes, já que o peso transportado passa a ser distribuído de maneira diferente do que o projeto original do veículo estabelece.

Com o centro de gravidade mais alto, o risco de acidentes, especialmente tombamentos, é elevado. A suspensão mais dura, com o aumento do número de molas, causa uma trepidação excessiva do veículo, acarretando maior desgaste das peças. E o peso distribuído de maneira desigual sobre a plataforma do chassi pode sobrecarregar o eixo dianteiro, com aumento do desgaste dos pneus e dos freios e até mesmo uma possível quebra do eixo.

De todas as formas, o melhor é evitar problemas, mantendo o caminhão como foi projetado para ser.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Caminhão Caminhoneiro curiosidades

Quais foram os caminhões mais vendidos em 2021?

Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, divulgou o ranking dos caminhões mais vendidos em 2021. 

De acordo com os números apresentados na última quinta-feira (6), no ano passado foram 127,3 mil unidades de caminhões vendidas no pais, uma alta de 42,8% sobre o acumulado de 2020, quando somou 89,1 mil emplacamentos. Nesse sentido, o desempenho resultou no maior volume de vendas desde 2015.

Em relação a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, 2021 apresentou uma ligeira melhora se comparado a 2020, mesmo com a crise global de semicondutores. Em contrapartida, os números ainda ficaram aquém do potencial de demanda interna e externa por autoveículos.

Veja a seguir a lista dos 3 modelos de caminhões mais vendidos de 2021 por sub-segmento:

  • Semileves:

3º Lugar: Iveco Daily 65-170

Iveco Daily 65-170
Imagem: Iveco

508 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 8,82%

2º Lugar: Mercedes-Benz Sprinter 516

Mercedes-Benz Sprinter 516
Imagem: Mercedes-Benz

1.025 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 17,80%

1º Lugar: Mercedes-Benz Sprinter 416

Mercedes-Benz Sprinter 416
Imagem: Mercedes-Benz

2.860 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 49,67%

  • Leves:

3º Lugar: Mercedes-Benz Accelo 815

Mercedes-Benz Accelo 815
Imagem: Mercedes-Benz

2.643 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 21,86%

2º Lugar: Mercedes-Benz Accelo 1016

Mercedes-Benz Accelo 1016
Imagem: Mercedes-Benz

3.737 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 30,91%

1º Lugar: Volkswagen/MAN 9.170

Volkswagen/MAN 9.170
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

3.820 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 31,59%

  • Médios:

3º Lugar: Volkswagen/MAN 13.180

Volkswagen/MAN 13.180
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

1.069 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 9,58%

2º Lugar: Volkswagen/MAN 14.190

Volkswagen/MAN 14.190
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

1.187 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 10,64%

1º Lugar: Volkswagen/MAN 11.180

Volkswagen/MAN 11.180
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

6.065 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 54,36%

  • Semipesado:

3º Lugar: Mercedes-Benz Atego 2426

Mercedes-Benz Atego 2426
Imagem: Mercedes-Benz

2.826 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 8,43%

2º Lugar: Volvo VM 270

Volvo VM 270
Imagem: Volvo

3.270 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 9,76%

1º Lugar: Volkswagen/MAN 24.280

Volkswagen/MAN 24.280
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

4.205 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 12,55%

  • Pesado:

3º Lugar: DAF XF

DAF XF
Imagem: DAF Caminhões

5.391 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 8,33%

2º Lugar: Scania R450

Scania R450
Imagem: Scania

6.772 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 10,46%

1º Lugar: Volvo FH 540

Volvo FH 540
Imagem: Volvo

8.935 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 13,80%

Total das Montadoras – 2020 x 2021:

De acordo com os números da Fenabrave, a Volkswagen/MAN foi a montadora que mais comercializou caminhões em 2021, com 37.460 unidades vendidas. Em seguida, vem a Mercedes-Benz com 37.158 veículos comercializados. Fechando o Top 3, vem a Volvo, com 21.820 caminhões vendidos no ano.

Veja comparativo entre os anos de 2020 e 2021:

Total das Montadoras - 2020 x 2021:
Fonte: Fenabrave

Número de vendas de caminhões em 2020: 89.207

Número de vendas de caminhões em 2021: 127.357

Expectativas para 2022

Na primeira projeção para 2022, a federação que representa a rede de concessionárias estima um crescimento por volta de 7% nas vendas de caminhões, que, se realizado, alcançaria volume acima de 136,6 mil unidades negociadas. As demandas aquecidas do agronegócio, construção, mineração e e-commerce deverão permanecer como as principais alavancas.

A Anfavea também espera um bom desempenho em 2022, com base em alguns pontos importantes como o crescimento do agronegócio, o arrefecimento da pandemia e a elevação do PIB em 0,5%. Mas, questões como a fragilidade do mercado de trabalho, o aumento de custos, câmbio, juros e carga tributária e as eleições, são vistos como grandes desafios para o período, podendo ser cruciais para as vendas e produção de autoveículos.

Fonte: Site Trucão