Uma carreta carregada é extremamente pesada e, por isso, em caso de acidente, os danos podem ser graves. Isso pode ser notado especialmente em operações de engate e desengate do veículo, que podem se tornar uma grande dor de cabeça em poucos segundos.
Nesse caso, apesar do peso, se o implemento estiver em um local desnivelado, poderá descer quando se tentar realizar o engate, ganhando velocidade e podendo atingir outros veículos, construções e até pessoas. Notícias do tipo, infelizmente, têm sido comuns na mídia nos últimos anos.
Para evitar esse tipo de acidente, um objeto simples e barato oferece uma garantia extra de segurança se houver falha nos freios do implemento. São os calços. Eles custam cerca de R$ 40, ou até menos, dependendo do material usado na fabricação – que pode ser de plástico reforçado, borracha ou madeira – e devem ser colocados nas rodas do implemento, evitando que elas girem e movimentem o veículo.
Quando calçado corretamente, mesmo que o implemento seja empurrado pelo cavalo mecânico, ele não poderá se movimentar mais do que alguns centímetros e, dificilmente, esse sistema auxiliar de segurança falhe.
Essa é uma opção barata, simples de usar e muito fácil de ser instalada antes das operações de engate e desengate, evitando grandes problemas.
Após o engate, não deixe de fazer uma conferência geral antes de remover os calços, para ver se realmente a quinta-roda realizou o travamento correto com o pino-rei e se todas as mangueiras estão devidamente engatadas e operando. No desengate, não se esqueça de realizar o acionamento manual do freio de estacionamento do implemento.
Pamcard lança conta digital e pavimenta o caminho para o Banco do Caminhoneiro.
Conta digital Pambank
A Roadcard, criadora da solução Pamcard e empresa líder em meios eletrônicos de pagamento para o transporte de cargas, lançou a conta digital voltada para o público caminhoneiro.
A conta digital Pambank traz todas as facilidades das quais os motoristas precisam em sua rotina na estrada, ganhando liberdade e autonomia para gerenciar sua vida financeira pelo celular.
“Atrelado a essa conta digital, o caminhoneiro vai continuar utilizando o Cartão Pamcard, agora na própria Roadcard, para consumir o saldo de sua conta em estabelecimentos físicos e realizar saques. Ele ainda pode gerar um Cartão Pamcard virtual para usar online”, diz Anna Miranda, Diretora Comercial e de Marketing da Roadcard.
Projeto do Banco do Caminhoneiro
Ainda este ano, a Roadcard vai concretizar o projeto do Banco do Caminhoneiro, fornecendo todos os serviços bancários, além de oferecer crédito rotativo, antecipação de recebíveis e outras modalidades de itens financeiros.
O diferencial serão as taxas mais baratas que os demais concorrentes; afinal, esse é o único banco que já nasce com anos de estrada e experiência no mercado. Sem falar nas parcerias exclusivas:
– Pamcary: líder em seguros de transporte e gestão de riscos.
– Telerisco: maior serviço de relacionamento do setor, com cadastro positivo de 2,5 milhões de caminhoneiros e empresas.
Anna Miranda aponta o novo banco como um impulso inclusive para a compra de novos caminhões:
“Atualmente, o pró-caminhoneiro, linha do BNDES para financiamento, só é acessado pelas grandes empresas, não alcança o caminhoneiro, já que ele carece de crédito e comprovação de renda. O Pambank vai melhorar o ambiente de negócios no Brasil e para o público que mais precisa.”
Alguns serviços que estão por vir
Com o lançamento do Banco do Caminhoneiro, os motoristas contarão com:
No último domingo, dia 13/02, a Pamcary participou do Pé na Estrada, programa do canal televisivo SBT, em uma matéria exclusiva. O repórter Jaime Alves esteve na Torre de Operações Pamcary e entrevistou Ricardo Monteiro, executivo responsável pela área de Gestão de Riscos da empresa. Confira a seguir os detalhes dessa conversa.
Riscos da rotina na estrada
Os caminhoneiros estão sujeitos a vários riscos diariamente ao rodarem nas estradas brasileiras. Entre os perigos, os que mais trazem danos materiais e humanos são os roubos e os acidentes, incluindo perdas irreparáveis.
Afinal, o que traz mais prejuízo: roubo ou acidente?
A resposta é: acidente. Seus custos são muito mais caros quando comparados ao montante gasto para reparar as perdas por roubos.
Algumas das principais consequências resultantes dos acidentes são:
– Custos altos.
– Danos a terceiros.
– Danos ao meio ambiente.
– Danos ao patrimônio.
– Danos à imagem.
– Despesas processuais e hospitalares.
– Perdas de vidas.
Quanto é gasto em cada caso?
De acordo com a Pamcary, especializada em seguros e gestão de riscos logísticos, os acidentes representam 57% de todos os prejuízos envolvendo o transporte de cargas.
Em 2020, as perdas com roubos somaram R$ 1,2 bilhão. Já os gastos resultantes de acidentes chegaram a R$ 18 bilhões.
Segundo Ricardo Monteiro, o potencial de risco de um acidente é 18 vezes maior que o de um roubo. Esses dados são provenientes da análise de cerca de 6 mil atendimentos a sinistros por ano, realizados pela Torre de Operações Pamcary.
Principais causas
A Torre de Operações também analisa todos os atendimentos e revela as principais causas dos acidentes. A cada atendimento feito, são levantadas mais de 90 informações sobre cada evento, gerando diagnósticos precisos.
Dessa forma, chegamos à conclusão de que as principais causas são:
– Excesso de velocidade.
– Excesso de direção contínua durante o percurso do motorista (sem pausas).
Contradição e ineficiência da cadeia logística
A falta de descanso, a pressão por produtividade e a correria para cumprir horários formam uma combinação perigosa ao volante.
E esse fator é acentuado por uma prática contraditória: os motoristas são pressionados a acelerar para transportar a carga, mas, ao chegarem ao destino, ficam horas ou até dias esperando para descarregar no pátio.
Toda essa perda de tempo e atrasos na viagem acabam gerando mais prejuízos para o caminhoneiro, a ponta mais vulnerável dessa cadeia. Confira a matéria completa no programa: https://www.youtube.com/watch?v=TWhH137IBRg
Este tema tem sido muito comentado nas últimas semanas: caminhões com a traseira arqueada. Mas o que significa isso? Significa que esses caminhões têm a suspensão traseira elevada, de modo que a carroceria deixa de ficar nivelada, podendo chegar a um metro acima da altura original de fábrica – ou até mais.
Apesar de ser um tema bastante polêmico, essa alteração é regulamentada pelo Contran. Ou seja, dentro do limite estabelecido, é possível aumentar a altura da traseira do caminhão. Essa modificação normalmente é feita com a colocação de calços sob as molas traseiras; o arqueamento das molas originais, o que altera a curvatura das lâminas do molejo; alterando o número de lâminas das molas; ou instalando suportes mais longos para a suspensão.
O Contran, por meio da Resolução nº 479/2014, estabelece que a alteração dessa característica pode acontecer desde que o caminhão não ultrapasse os dois graus de elevação da traseira do chassi a partir de um ponto plano.
Esses dois graus significam que a traseira pode ser elevada em até 3,5 cm por metro de comprimento do veículo, ou seja, um caminhão que tenha 12 metros de comprimento entre o para-choque dianteiro e o traseiro poderá ser elevado em 42 cm.
O Contran também estabelece que não podem ocorrer alterações no eixo dianteiro, como a redução do número de molas, troca do eixo etc. Essas alterações na frente do caminhão são feitas para rebaixar a dianteira, enquanto a traseira é erguida.
Caminhões que sejam alterados na altura precisam passar por inspeção em local credenciado pelo Inmetro, que deverá incluir a modificação no documento do caminhão.
Apesar do estilo e de ser permitida, essa alteração pode trazer prejuízos. Tal mudança altera o centro de gravidade do caminhão, endurece a suspensão e sobrecarrega os componentes, já que o peso transportado passa a ser distribuído de maneira diferente do que o projeto original do veículo estabelece.
Com o centro de gravidade mais alto, o risco de acidentes, especialmente tombamentos, é elevado. A suspensão mais dura, com o aumento do número de molas, causa uma trepidação excessiva do veículo, acarretando maior desgaste das peças. E o peso distribuído de maneira desigual sobre a plataforma do chassi pode sobrecarregar o eixo dianteiro, com aumento do desgaste dos pneus e dos freios e até mesmo uma possível quebra do eixo.
De todas as formas, o melhor é evitar problemas, mantendo o caminhão como foi projetado para ser.
Assim como uma pessoa, um caminhão também apresenta sintomas quando está ficando doente. Entre eles, está a fumaça, ou o excesso dela, que mostra que tem algo errado com o motor ou com o sistema de injeção de combustível.
Quando um caminhão começa a emitir muita fumaça, além do aumento da poluição no meio ambiente, o consumo de diesel dispara, o que acentua os custos dos caminhoneiros. Por isso, é importante ficar de olho e tentar identificar a causa do problema o mais rápido possível.
O caminhão pode emitir três tipos de fumaça se houver problemas: fumaça preta, fumaça branca e a temível fumaça azulada.
A fumaça branca pode ser sinal de excesso de umidade no ar, como em dias frios, ou entrada de líquido de arrefecimento dentro da câmara de combustão.
A fumaça preta sai do escapamento quando o combustível não está sendo queimado de maneira adequada dentro do motor. Ela pode ocorrer por problemas no filtro de ar, na bomba injetora desregulada, nos bicos injetores entupidos, no filtro de combustível ou quando o combustível é de má qualidade ou adulterado.
Já a fumaça azulada é a mais grave. Ela mostra que o óleo lubrificante do motor está sendo queimado junto com o combustível, geralmente por problemas nos anéis de vedação dos pistões, que podem apresentar excesso de desgaste ou quebra. Nesse caso, o motor precisa ser urgentemente reparado para evitar problemas ainda maiores.
De acordo com os números apresentados na última quinta-feira (6), no ano passado foram 127,3 mil unidades de caminhões vendidas no pais, uma alta de 42,8% sobre o acumulado de 2020, quando somou 89,1 mil emplacamentos. Nesse sentido, o desempenho resultou no maior volume de vendas desde 2015.
Em relação a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, 2021 apresentou uma ligeira melhora se comparado a 2020, mesmo com a crise global de semicondutores. Em contrapartida, os números ainda ficaram aquém do potencial de demanda interna e externa por autoveículos.
Veja a seguir a lista dos 3 modelos de caminhões mais vendidos de 2021 por sub-segmento:
Semileves:
3º Lugar: Iveco Daily 65-170
Imagem: Iveco
508 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 8,82%
2º Lugar: Mercedes-Benz Sprinter 516
Imagem: Mercedes-Benz
1.025 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 17,80%
1º Lugar: Mercedes-Benz Sprinter 416
Imagem: Mercedes-Benz
2.860 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 49,67%
Leves:
3º Lugar: Mercedes-Benz Accelo 815
Imagem: Mercedes-Benz
2.643 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 21,86%
2º Lugar: Mercedes-Benz Accelo 1016
Imagem: Mercedes-Benz
3.737 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 30,91%
1º Lugar: Volkswagen/MAN 9.170
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus
3.820 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 31,59%
Médios:
3º Lugar: Volkswagen/MAN 13.180
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus
1.069 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 9,58%
2º Lugar: Volkswagen/MAN 14.190
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus
1.187 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 10,64%
1º Lugar: Volkswagen/MAN 11.180
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus
6.065 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 54,36%
Semipesado:
3º Lugar: Mercedes-Benz Atego 2426
Imagem: Mercedes-Benz
2.826 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 8,43%
2º Lugar: Volvo VM 270
Imagem: Volvo
3.270 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 9,76%
1º Lugar: Volkswagen/MAN 24.280
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus
4.205 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 12,55%
Pesado:
3º Lugar: DAF XF
Imagem: DAF Caminhões
5.391 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 8,33%
2º Lugar: Scania R450
Imagem: Scania
6.772 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 10,46%
1º Lugar: Volvo FH 540
Imagem: Volvo
8.935 unidades emplacadas
Participação de mercado no segmento: 13,80%
Total das Montadoras – 2020 x 2021:
De acordo com os números da Fenabrave, a Volkswagen/MAN foi a montadora que mais comercializou caminhões em 2021, com 37.460 unidades vendidas. Em seguida, vem a Mercedes-Benz com 37.158 veículos comercializados. Fechando o Top 3, vem a Volvo, com 21.820 caminhões vendidos no ano.
Veja comparativo entre os anos de 2020 e 2021:
Fonte: Fenabrave
Número de vendas de caminhões em 2020: 89.207
Número de vendas de caminhões em 2021: 127.357
Expectativas para 2022
Na primeira projeção para 2022, a federação que representa a rede de concessionárias estima um crescimento por volta de 7% nas vendas de caminhões, que, se realizado, alcançaria volume acima de 136,6 mil unidades negociadas. As demandas aquecidas do agronegócio, construção, mineração e e-commerce deverão permanecer como as principais alavancas.
A Anfavea também espera um bom desempenho em 2022, com base em alguns pontos importantes como o crescimento do agronegócio, o arrefecimento da pandemia e a elevação do PIB em 0,5%. Mas, questões como a fragilidade do mercado de trabalho, o aumento de custos, câmbio, juros e carga tributária e as eleições, são vistos como grandes desafios para o período, podendo ser cruciais para as vendas e produção de autoveículos.
O projeto de lei que aguardava votação no senado – e que contava com opiniões divergentes dos representantes da categoria – foi, enfim, sancionado no dia 31/12/2021.
A categoria de Microempreendedor Individual permite que o profissional obtenha um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), podendo emitir notas fiscais e ter acesso a benefícios previdenciários.
O que muda para o caminhoneiro?
Com a nova lei, a inclusão dos caminhoneiros no MEI permite que eles tenham faturamento maior que o das demais categorias. Entenda:
Faturamento anual máximo das demais categorias: R$ 81.000,00.
Faturamento anual máximo do transportador autônomo de cargas: R$ 251.600,00.
Quando as atividades do TAC são iniciadas, o teto do MEI caminhoneiro é de R$ 20.966,67, multiplicado pelo número de meses entre o começo da atividade e o último mês do ano.
Contribuição previdenciária
Aqueles que fazem parte do MEI-Caminhoneiro terão contribuição mensal de 12% sobre o salário mínimo.
Atualmente, toda a nossa vida está rodeada por tecnologia. Milhares de produtos e serviços revolucionaram o mundo nos últimos anos e, na área de atuação dos caminhoneiros, não é diferente. Para facilitar a vida dos transportadores de cargas, surgiram diversos aplicativos, para as mais variadas aplicações, que podem ser muito úteis no dia a dia.
Entre eles estão os que permitem que o caminhoneiro receba muitas ofertas de cargas de forma eficiente e rápida, na palma da mão. Esses aplicativos trazem uma série de vantagens para o caminhoneiro e evitam que se perca tempo em busca de cargas em terminais espalhados pelo Brasil.
Confira abaixo cinco benefícios que o caminhoneiro passa a ter assim que começa a usar esses aplicativos:
Agilidade
Antes mesmo de terminar uma entrega, o caminhoneiro já pode ficar de olho em uma nova carga; assim, não precisa esperar descarregar o caminhão para iniciar uma nova busca. Isso se traduz em um aproveitamento melhor do caminhão: quanto menos tempo parado, maiores os ganhos do caminhoneiro.
Previsibilidade de rotas
Outra vantagem importante é que o caminhoneiro pode se programar para traçar as rotas de sua preferência. Com a grande disponibilidade de cargas na palma da mão, ele pode escolher exatamente a rota que se encaixa melhor em seu trajeto, podendo, por exemplo, se planejar para passar em casa com maior frequência.
Mais ganhos
Com mais agilidade e maior previsibilidade, o caminhoneiro também ganha mais, já que poderá escolher e calcular qual a melhor carga para o destino que escolher. Além disso, muitas vezes, são os próprios embarcadores que fazem a publicação das cargas nos aplicativos, tirando os atravessadores do caminho, que ficavam com uma grande fatia do frete.
Economia
Rodando menos tempo com o caminhão vazio e ficando menos tempo parado, o caminhoneiro também economiza com combustível e com outros custos que teria se não estivesse trabalhando. No fim das contas, essa economia faz muita diferença.
Segurança
Além de tudo, o caminhoneiro pode ficar tranquilo quanto à idoneidade dos anunciantes dos fretes. No aplicativo OrbeLog, por exemplo, todos os contratantes de fretes passam por um criterioso sistema de aprovação. Com isso, a possibilidade de haver qualquer problema quanto à segurança é anulada.
Para contar com todos esses benefícios, baixe agora o aplicativo OrbeLog, Basta acessar: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.orbeapp.
Encontrar fretes é uma das principais atividades do caminhoneiro. E, muitas vezes, isso pode levar várias horas ou até mesmo dias, dependendo da região onde o caminhoneiro se encontre, devido ao tamanho e à diversidade do nosso país.
Além disso, muitas vezes, o caminhoneiro fica nas mãos de atravessadores, que ficam com boa parte dos valores dos fretes, reduzindo a rentabilidade do transporte, que já está bastante comprometida.
Por isso, a tecnologia se tornou uma importantíssima aliada do caminhoneiro, que pode, antes mesmo de terminar uma viagem, procurar outra carga, evitando perder tempo à sua procura. No mercado, existem várias opções para o caminhoneiro, cada uma com uma particularidade, mas, na maioria dos casos, cada frete é negociado individualmente.
Uma das empresas que tentam mudar esse cenário é a Orbe, uma plataforma de gestão de fretes que visa fidelizar o caminhoneiro e beneficiar as empresas contratantes dos fretes, retirando atravessadores do caminho e antecipando diversas etapas do processo.
A principal inovação é a possibilidade de um caminhoneiro contratado por uma transportadora que já esteja em viagem ser contratado por outra empresa, de forma rápida, otimizando a viagem de volta. Ou seja, o escopo do trabalho seria: chegar ao cliente, descarregar a carga, ir até a outra empresa, carregar o caminhão e seguir viagem, levando o menor tempo possível entre as viagens.
A plataforma também permite a gestão centralizada da maior parte da burocracia do transporte, como a emissão do CIOT (contrato de frete registrado na ANTT), antecipação do vale-pedágio, pagamento eletrônico do frete, averbação de seguros, consulta ao cadastro positivo do motorista para gestão de riscos, emissão de CT-e e MDF-e, entre outros documentos.
Um ganho considerável para o transportador, que agiliza suas operações, e, principalmente, para o caminhoneiro, que roda mais e, consequentemente, passa a ter uma rentabilidade maior.
O vale-pedágio é um direito de todo transportador e deve ser pago pelo contratante do serviço de transporte, além de não poder ser embutido diretamente no valor do frete. Ou seja, o caminhoneiro deve negociar o valor do frete com o contratante e receber o valor do pedágio à parte. Isso não é novidade, é parte de uma lei de 2001. Mas você sabia que pode receber esse valor diretamente na sua TAG para que o pagamento do pedágio seja feito automaticamente?
A TAG de pedágio permite a passagem mais rápida nas praças de cobrança de todo o país e o pagamento é feito de forma automática, liberando a cancela e fazendo com que o caminhoneiro não perca tempo parado em filas.
Só aí já é uma vantagem excelente, porque, muitas vezes, as filas nas praças de pedágio são enormes e o tempo parado afeta diretamente a rentabilidade, principalmente do caminhoneiro autônomo.
Isso também se reflete em uma substancial economia de combustível, já que o caminhoneiro deixa de enfrentar o “anda e para” das filas e não há necessidade de arrancar o caminhão novamente, do zero, após a cobrança.
Por isso, algumas empresas que fazem a gestão dos valores de frete permitem que o caminhoneiro receba o valor do vale-pedágio diretamente em sua TAG, previamente instalada no caminhão. Por exemplo, o Pamcard permite receber nas TAGs Move Mais, Sem Parar ou Veloe, que são usadas em todo o país.
Isso garante liberdade para escolher o serviço que mais agrada ao profissional. O pagamento é realizado de forma automática, também garantindo que o motorista não precise andar com notas de dinheiro, o que se traduz em mais segurança. Assim, ao usar esse tipo de pagamento, tanto a empresa quanto o caminhoneiro operam dentro da legislação vigente.
Se for preciso, o próprio motorista pode fazer a recarga dos créditos da sua TAG, por exemplo, para viagens sem carga, por meio de um cartão de crédito ou boleto. Nesse caso, o valor do vale-pedágio não se mistura com os créditos novos adicionados pelo motorista.
Outra vantagem é que também é possível conferir de forma fácil os valores gastos com pedágios em cada trecho da viagem, resultando em mais controle financeiro.
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