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Leilão de Caminhão: compra boa e barata

Você que é caminhoneiro bem sabe que o preço de um caminhão é alto, quase sempre superando os 100 mil reais. Ou seja, não é nada simples encontrar uma opção boa e barata. Contudo, uma saída pode ser o leilão, que oferece bons caminhões a preços interessantes. E existem muitos deles espalhados por todo o Brasil, inclusive alguns são quase 100% online.

Praticamente todos os caminhoneiros que viajam pelas estradas do Brasil sonham em ter seu próprio caminhão para começar um negócio que, com muito esforço e dedicação, pode se tornar uma empresa de sucesso com o tempo.

Mas, antes de qualquer jornada, é necessário dar o primeiro passo e a compra de um caminhão é quase sempre o mais importante. Por isso, o leilão de caminhão pode ser o pontapé inicial para este sonho se tornar realidade.

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Compra do primeiro caminhão

Esses leilões oferecem caminhões a preços muito abaixo da tabela, geralmente de empresas de grande porte que estão fazendo renovação da frota ou de empresas que enfrentam problemas com a Justiça e seus bens são levados a leilão para quitação de dívidas.

Existem ainda os caminhões recuperados de financiamentos não pagos. Estes estão quase sempre estão em bom estado de conservação e funcionamento. Os lances iniciais são os mais altos e tem um preço de reserva que, se não for atingido, o bem não é vendido e vai a leilão novamente em outra data.

Os caminhões de renovação de frota são mais comuns de serem leiloados e têm preços bem mais baixos. Contudo, é preciso atenção e, se possível, a visitação antes de dar os lances. Isso porque alguns desses caminhões têm “idade avançada” ou foram usados de forma muito severa ao longo dos anos, podendo apresentar problemas mecânicos, falta de peças ou defeitos. Mas, como são comprados por ótimos preços nos leilões, o custo com reforma e troca de peças pode compensar bastante.

É importante também saber se a empresa que está organizando o leilão é séria, existe realmente e se os caminhões que estão sendo leiloados também existem. Infelizmente, com os leilões de caminhão ficando mais conhecidos, surgiram muitos golpes e vários sites enganosos na internet. Não deixe de fazer essa checagem antes de pagar qualquer quantia.

Após os lances, os trâmites de documentos e os serviços de manutenção, você terá seu caminhão para iniciar uma empresa e poderá realizar aquele sonho só seu.

E, quando adquirir seu caminhão, não deixe de conferir as opções de seguro que a Pamcary oferece. Clique AQUI e descubra as opções que mais combinam com você.

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A amarração de cargas exige cuidados

Os caminhoneiros transportam centenas de cargas todos os anos e, na grande maioria dos casos, é necessária a amarração adequada dos materiais transportados para garantir a segurança da carga, a do caminhoneiro e a de outros usuários das rodovias.

Para garantir essa segurança, o Contran publicou a Resolução 552/2017, que trata exclusivamente da amarração de cargas no Brasil.

Em primeiro lugar, qualquer carga que você transporte em seu caminhão não pode ser fixada com cordas. É necessário usar cintas, redes, cabos de aço e correntes e esses materiais devem ter uma resistência que seja o dobro do peso da carga. Por exemplo, um pallet de uma tonelada precisa ser fixado no caminhão com uma cinta que tenha duas toneladas de resistência.

A amarração não pode ser feita diretamente em carrocerias de madeira. Essa parte da resolução do Contran estabelece que a amarração seja feita em suportes metálicos, instalados nas travessas da carroceria, ou a fixação deve ser feita diretamente nos componentes estruturais do caminhão, como o chassi.

Depois de o veículo ser carregado e com a carga devidamente amarrada, o caminhoneiro pode seguir viagem com certa tranquilidade. Porém, depois de alguns quilômetros, é bom parar, conferir cada amarra e verificar se a carga não se mexeu na viagem, o que pode afrouxar a amarração.

O melhor sempre é amarrar mais do que o necessário. Não precisa exagerar na quantidade de cintas ou correntes, mas é melhor garantir do que passar por algum perrengue na estrada.

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Suspensão do caminhão também precisa de cuidados

A suspensão é um dos conjuntos mecânicos mais importantes de qualquer veículo. É por meio dela que os impactos e as vibrações das vias são reduzidos para a cabine, deixando a rodagem mais confortável.

Também é a suspensão a responsável pela estabilidade e dinâmica do veículo, mantendo os pneus sempre em contato com o solo e garantindo a segurança em curvas, acelerações e frenagens.

Por causa dessa importância, a suspensão precisa de muitos cuidados, especialmente quando se fala de caminhões. Nos brutos, esses componentes sofrem mais, porque os caminhões são naturalmente mais pesados.

Entre os principais cuidados está a manutenção preventiva, observando qualquer possível problema e fazendo os consertos e as trocas de componentes sempre que necessário.

Na suspensão, quando se troca uma peça de um lado, deve-se também trocar a mesma peça do outro lado, já que, mesmo em aparente boa condição, haverá uma diferença, que pode influenciar a estabilidade do conjunto.

Outro cuidado é manter tudo o que é necessário lubrificado, alinhado e balanceado para reduzir o desgaste e as vibrações e também conservar os pneus.

Mas uma das questões mais importantes no caso dos caminhões é manter o veículo sempre dentro dos próprios limites. Ou seja, não se pode transportar mais carga do que a capacidade legal do veículo.

A carga em excesso desgasta componentes mais rapidamente, pode causar tombamentos pela modificação do centro de gravidade, além de danificar e sobrecarregar freios e até o sistema do motor e a transmissão, o que aumenta consideravelmente os custos no final da conta.

Apesar de não aparecer sempre, a suspensão precisa de cuidados como qualquer outro componente do caminhão. Cuide bem dela!

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Consórcio é uma ótima opção para trocar de caminhão

A vida da estrada precisa, antes de tudo, de planejamento. Devem-se planejar rotas, custos, paradas para descanso, alimentação, abastecimento e os dias em que se quer ficar em casa. Além desse planejamento normal do dia a dia, o caminhoneiro precisa organizar seu futuro, especialmente, considerando a vida útil do veículo que opera.

Isso se deve, principalmente, ao aumento dos custos ao longo do tempo. Quanto mais velho um caminhão fica, maiores são os custos com manutenção e mais paradas não planejadas são necessárias, devido a quebras e a outros problemas.

Uma das formas mais bem planejadas de se ter um caminhão novo ou seminovo é o consórcio. Além da possibilidade de planejamento, o consórcio tem custo menor, já que não há juros, como em um financiamento, sendo cobradas apenas taxas administrativas. Outra vantagem é que esse tipo de crédito é mais fácil de obter por ter menos burocracia envolvida.

E, quando o caminhoneiro vir que está na hora de trocar de caminhão, poderá dar um lance para tentar ser contemplado antecipadamente, recebendo o valor para compra do novo veículo e continuando a pagar as parcelas regulares do contrato.

Mas, se não quiser dar um lance, poderá esperar até ser contemplado. Mensalmente são realizadas contemplações por sorteio, que variam em quantidade, dependendo do número de cotas vendidas. Se der sorte, poderá receber o valor em poucos meses.

Ou seja, o consórcio é uma ótima forma de evitar custos e burocracia e de se planejar para continuar sendo competitivo em um mercado cada vez mais concorrido.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Calço nas rodas das carretas é essencial para garantir a segurança

Uma carreta carregada é extremamente pesada e, por isso, em caso de acidente, os danos podem ser graves. Isso pode ser notado especialmente em operações de engate e desengate do veículo, que podem se tornar uma grande dor de cabeça em poucos segundos.

Nesse caso, apesar do peso, se o implemento estiver em um local desnivelado, poderá descer quando se tentar realizar o engate, ganhando velocidade e podendo atingir outros veículos, construções e até pessoas. Notícias do tipo, infelizmente, têm sido comuns na mídia nos últimos anos.

Para evitar esse tipo de acidente, um objeto simples e barato oferece uma garantia extra de segurança se houver falha nos freios do implemento. São os calços. Eles custam cerca de R$ 40, ou até menos, dependendo do material usado na fabricação – que pode ser de plástico reforçado, borracha ou madeira – e devem ser colocados nas rodas do implemento, evitando que elas girem e movimentem o veículo.

Quando calçado corretamente, mesmo que o implemento seja empurrado pelo cavalo mecânico, ele não poderá se movimentar mais do que alguns centímetros e, dificilmente, esse sistema auxiliar de segurança falhe.

Essa é uma opção barata, simples de usar e muito fácil de ser instalada antes das operações de engate e desengate, evitando grandes problemas.

Após o engate, não deixe de fazer uma conferência geral antes de remover os calços, para ver se realmente a quinta-roda realizou o travamento correto com o pino-rei e se todas as mangueiras estão devidamente engatadas e operando. No desengate, não se esqueça de realizar o acionamento manual do freio de estacionamento do implemento.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Traseira arqueada: até onde vai o limite?

Este tema tem sido muito comentado nas últimas semanas: caminhões com a traseira arqueada. Mas o que significa isso? Significa que esses caminhões têm a suspensão traseira elevada, de modo que a carroceria deixa de ficar nivelada, podendo chegar a um metro acima da altura original de fábrica – ou até mais.

Apesar de ser um tema bastante polêmico, essa alteração é regulamentada pelo Contran. Ou seja, dentro do limite estabelecido, é possível aumentar a altura da traseira do caminhão. Essa modificação normalmente é feita com a colocação de calços sob as molas traseiras; o arqueamento das molas originais, o que altera a curvatura das lâminas do molejo; alterando o número de lâminas das molas; ou instalando suportes mais longos para a suspensão.

O Contran, por meio da Resolução nº 479/2014, estabelece que a alteração dessa característica pode acontecer desde que o caminhão não ultrapasse os dois graus de elevação da traseira do chassi a partir de um ponto plano.

Esses dois graus significam que a traseira pode ser elevada em até 3,5 cm por metro de comprimento do veículo, ou seja, um caminhão que tenha 12 metros de comprimento entre o para-choque dianteiro e o traseiro poderá ser elevado em 42 cm.

O Contran também estabelece que não podem ocorrer alterações no eixo dianteiro, como a redução do número de molas, troca do eixo etc. Essas alterações na frente do caminhão são feitas para rebaixar a dianteira, enquanto a traseira é erguida.

Caminhões que sejam alterados na altura precisam passar por inspeção em local credenciado pelo Inmetro, que deverá incluir a modificação no documento do caminhão.

Apesar do estilo e de ser permitida, essa alteração pode trazer prejuízos. Tal mudança altera o centro de gravidade do caminhão, endurece a suspensão e sobrecarrega os componentes, já que o peso transportado passa a ser distribuído de maneira diferente do que o projeto original do veículo estabelece.

Com o centro de gravidade mais alto, o risco de acidentes, especialmente tombamentos, é elevado. A suspensão mais dura, com o aumento do número de molas, causa uma trepidação excessiva do veículo, acarretando maior desgaste das peças. E o peso distribuído de maneira desigual sobre a plataforma do chassi pode sobrecarregar o eixo dianteiro, com aumento do desgaste dos pneus e dos freios e até mesmo uma possível quebra do eixo.

De todas as formas, o melhor é evitar problemas, mantendo o caminhão como foi projetado para ser.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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A fumaça que sai do escapamento pode dizer muito sobre a saúde do caminhão

Assim como uma pessoa, um caminhão também apresenta sintomas quando está ficando doente. Entre eles, está a fumaça, ou o excesso dela, que mostra que tem algo errado com o motor ou com o sistema de injeção de combustível.

Quando um caminhão começa a emitir muita fumaça, além do aumento da poluição no meio ambiente, o consumo de diesel dispara, o que acentua os custos dos caminhoneiros. Por isso, é importante ficar de olho e tentar identificar a causa do problema o mais rápido possível.

O caminhão pode emitir três tipos de fumaça se houver problemas: fumaça preta, fumaça branca e a temível fumaça azulada.

A fumaça branca pode ser sinal de excesso de umidade no ar, como em dias frios, ou entrada de líquido de arrefecimento dentro da câmara de combustão.

A fumaça preta sai do escapamento quando o combustível não está sendo queimado de maneira adequada dentro do motor. Ela pode ocorrer por problemas no filtro de ar, na bomba injetora desregulada, nos bicos injetores entupidos, no filtro de combustível ou quando o combustível é de má qualidade ou adulterado.

Já a fumaça azulada é a mais grave. Ela mostra que o óleo lubrificante do motor está sendo queimado junto com o combustível, geralmente por problemas nos anéis de vedação dos pistões, que podem apresentar excesso de desgaste ou quebra. Nesse caso, o motor precisa ser urgentemente reparado para evitar problemas ainda maiores.

Rafael Brusque, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Quais foram os caminhões mais vendidos em 2021?

Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, divulgou o ranking dos caminhões mais vendidos em 2021. 

De acordo com os números apresentados na última quinta-feira (6), no ano passado foram 127,3 mil unidades de caminhões vendidas no pais, uma alta de 42,8% sobre o acumulado de 2020, quando somou 89,1 mil emplacamentos. Nesse sentido, o desempenho resultou no maior volume de vendas desde 2015.

Em relação a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea, 2021 apresentou uma ligeira melhora se comparado a 2020, mesmo com a crise global de semicondutores. Em contrapartida, os números ainda ficaram aquém do potencial de demanda interna e externa por autoveículos.

Veja a seguir a lista dos 3 modelos de caminhões mais vendidos de 2021 por sub-segmento:

  • Semileves:

3º Lugar: Iveco Daily 65-170

Iveco Daily 65-170
Imagem: Iveco

508 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 8,82%

2º Lugar: Mercedes-Benz Sprinter 516

Mercedes-Benz Sprinter 516
Imagem: Mercedes-Benz

1.025 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 17,80%

1º Lugar: Mercedes-Benz Sprinter 416

Mercedes-Benz Sprinter 416
Imagem: Mercedes-Benz

2.860 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 49,67%

  • Leves:

3º Lugar: Mercedes-Benz Accelo 815

Mercedes-Benz Accelo 815
Imagem: Mercedes-Benz

2.643 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 21,86%

2º Lugar: Mercedes-Benz Accelo 1016

Mercedes-Benz Accelo 1016
Imagem: Mercedes-Benz

3.737 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 30,91%

1º Lugar: Volkswagen/MAN 9.170

Volkswagen/MAN 9.170
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

3.820 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 31,59%

  • Médios:

3º Lugar: Volkswagen/MAN 13.180

Volkswagen/MAN 13.180
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

1.069 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 9,58%

2º Lugar: Volkswagen/MAN 14.190

Volkswagen/MAN 14.190
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

1.187 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 10,64%

1º Lugar: Volkswagen/MAN 11.180

Volkswagen/MAN 11.180
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

6.065 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 54,36%

  • Semipesado:

3º Lugar: Mercedes-Benz Atego 2426

Mercedes-Benz Atego 2426
Imagem: Mercedes-Benz

2.826 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 8,43%

2º Lugar: Volvo VM 270

Volvo VM 270
Imagem: Volvo

3.270 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 9,76%

1º Lugar: Volkswagen/MAN 24.280

Volkswagen/MAN 24.280
Imagem: Volkswagen Caminhões e Ônibus

4.205 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 12,55%

  • Pesado:

3º Lugar: DAF XF

DAF XF
Imagem: DAF Caminhões

5.391 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 8,33%

2º Lugar: Scania R450

Scania R450
Imagem: Scania

6.772 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 10,46%

1º Lugar: Volvo FH 540

Volvo FH 540
Imagem: Volvo

8.935 unidades emplacadas

Participação de mercado no segmento: 13,80%

Total das Montadoras – 2020 x 2021:

De acordo com os números da Fenabrave, a Volkswagen/MAN foi a montadora que mais comercializou caminhões em 2021, com 37.460 unidades vendidas. Em seguida, vem a Mercedes-Benz com 37.158 veículos comercializados. Fechando o Top 3, vem a Volvo, com 21.820 caminhões vendidos no ano.

Veja comparativo entre os anos de 2020 e 2021:

Total das Montadoras - 2020 x 2021:
Fonte: Fenabrave

Número de vendas de caminhões em 2020: 89.207

Número de vendas de caminhões em 2021: 127.357

Expectativas para 2022

Na primeira projeção para 2022, a federação que representa a rede de concessionárias estima um crescimento por volta de 7% nas vendas de caminhões, que, se realizado, alcançaria volume acima de 136,6 mil unidades negociadas. As demandas aquecidas do agronegócio, construção, mineração e e-commerce deverão permanecer como as principais alavancas.

A Anfavea também espera um bom desempenho em 2022, com base em alguns pontos importantes como o crescimento do agronegócio, o arrefecimento da pandemia e a elevação do PIB em 0,5%. Mas, questões como a fragilidade do mercado de trabalho, o aumento de custos, câmbio, juros e carga tributária e as eleições, são vistos como grandes desafios para o período, podendo ser cruciais para as vendas e produção de autoveículos.

Fonte: Site Trucão

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Basculantes precisam seguir novas regras do Contran

No começo do mês de agosto, entrou em vigor a Resolução nº 859/2021 do Contran, que exige novos requisitos de segurança para caminhões basculantes, tanto para modelos rígidos quanto para cavalos-mecânicos com semirreboques.

Todo caminhão basculante novo deverá possuir um sistema de segurança primário e um secundário obrigatoriamente, além da possibilidade de um sistema terciário.

O dispositivo de segurança primário impede o acionamento da tomada de força de forma involuntária, de modo que, para a sua ativação, sejam acionados dois comandos ou um comando de dois estágios, que só podem ser acionados com as mãos.

O dispositivo de segurança secundário deve ser um aviso sonoro e visual instalado na cabine que alerta o motorista se a tomada de força de acionamento do sistema hidráulico estiver acionada ou se a caixa de carga estiver fora da posição inicial.

Já o sistema de segurança terciário, que é opcional, é um dispositivo que limita a velocidade do caminhão a 10 km/h se a tomada de força estiver acionada.

Os veículos novos equipados com essas carrocerias só serão emplacados após a comprovação do cumprimento dos requisitos citados acima, que devem constar na nota fiscal de compra.

Já os caminhões que já estão em circulação terão novos prazos para adequação às novas regras, que passarão a ser obrigatórias para a obtenção do licenciamento de 2023 para veículos com placa final ímpar e, a partir de 2024, para os que tiverem final par.

Rafael Brusque Toporowicz, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.

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Cuide da iluminação do seu caminhão

Os primeiros veículos produzidos no mundo eram difíceis de serem dirigidos à noite, porque a iluminação deles era basicamente feita por lampiões a querosene. Atualmente, com a evolução tecnológica, existem diversos modelos de lâmpadas, que atuam com extrema eficiência para iluminar os caminhos que o caminhoneiro percorre todas as noites.

Além de iluminar à noite, os faróis atualmente passaram a ser obrigatórios em rodovias federais de pista simples durante o dia. Por isso, esse sistema do veículo precisa estar funcionando perfeitamente, para a sua própria segurança e também para evitar multas.

O primeiro passo para o seu bom funcionamento é conferir tudo pelo menos uma vez por semana – ou até diariamente, se possível. As vibrações das rodovias, os buracos e outros problemas enfrentados nas rodovias podem queimar uma lâmpada de uma hora para outra. Mesmo as lâmpadas traseiras ou laterais de um caminhão precisam estar em ordem para alertar outros motoristas sobre a sua presença na rodovia.

Como caminhões, carretas, bitrens ou rodotrens têm uma quantidade enorme de lâmpadas em diversas posições, o melhor é pedir para algum colega ajudar na conferência de todo o sistema.

Se uma lâmpada estiver queimada, é recomendável trocar a mesma lâmpada também do outro lado, pois, como a de um lado queimou, a outra pode estar no fim de sua vida útil, por isso, recomenda-se a troca sempre do par.

Outra questão importante é o cuidado com os faróis e com as lanternas, sendo crucial evitar a entrada de umidade dentro deles. Isso acontece com trincas na parte de vidro/acrílico, ou falha na vedação da emenda. Quando entra umidade dentro do farol, a parte refletiva vai sendo desgastada, perdendo eficiência.

Além da questão da segurança, dirigir um veículo com o sistema de iluminação defeituoso pode render multa, que equivale a quatro pontos na CNH e o valor de R$ 130,16. Ou seja, em todos os casos, o sistema de iluminação precisa estar em ordem.

Rafael Brusque Toporowicz, do Blog do Caminhoneiro, especialmente para o Pamclube.